Freud
– dissidência com Jung e Adler
O
apogeu da Psicanálise nos anos 1950 e 1960, encontrou diversas dissidências da
matriz freudiana, principalmente com Carl Gustav Jung (1875 -
1961), psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida
como psicologia Junguiana e com
Alfred Adler (1873 – 1937), psicólogo e psiquiatra, ambos discípulos de
Freud que participavam da expansão da psicanálise no começo do século XX. C. G.
Jung, foi, inclusive o primeiro presidente do Instituto Internacional de
Psicanálise (IPA), antes de sua renúncia ao cargo e de seguidor das idéias de
Freud.
Jung interpreta a libido como energia não apenas sexual, rejeitando assim a teoria da (repressão) origem
sexual das neuroses de Freud. Em sua perspectiva mais ampla, o inconsciente coletivo – os famosos arquétipos –, articulando-se
com o consciente e o inconsciente individual, estruturam a personalidade do indivíduo.
Alfred Adler, igualmente dissidente da matriz freudiana, focando na sociabilidade do indivíduo, encontrou nos complexos de inferioridade, denotados por atos na maioria das vezes de natureza inconsciente, de que todos padecemos, causados por situações de inferioridade física ou mental, a causa direta do desenvolvimento da personalidade numa determinada direção, tendo em consideração um processo de compensação mais ou menos complexo envolvendo o desejo de poder e de dominação.
Alfred Adler, igualmente dissidente da matriz freudiana, focando na sociabilidade do indivíduo, encontrou nos complexos de inferioridade, denotados por atos na maioria das vezes de natureza inconsciente, de que todos padecemos, causados por situações de inferioridade física ou mental, a causa direta do desenvolvimento da personalidade numa determinada direção, tendo em consideração um processo de compensação mais ou menos complexo envolvendo o desejo de poder e de dominação.
Jung e Adler foram incidentalmente
citados aqui para créditos futuros de suas definições ou teorias no texto do
Burlesco. (j_nagado - 08.02.2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário