Cassio Carvalheiro

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

“CRÔNICAS 2001” - Intertextualidade (José Nagado)



2. “CRÔNICAS 2001” -  José Nagado


O prazer especial pela crônica literária animou-me a rabiscar e reunir vinte delas, juntando-lhes o sentido de intertextualidade que cada crônica instiga no leitor, integrando, assim, uma coletânea que pretendo editar em 2018.
Recuperadas do meu baú, “Crônicas 2001” relatam reminiscências familiares, viagens, fatos políticos, sociais e quejandos, resgatando sentimentos que procuramos transmitir aos nossos familiares, amigos, Confrades e, em particular, aos companheiros de “desassossegos literários”, que também compartilham suas crônicas.
Postadas no período de (2012 a 2017), no blog Confrarias do Riso, - (https://licburlesco.blogspot.com), estas crônicas (de 2001) relatam fatos passados que suscitam reflexões sobre situações mais recentes.

INTERTEXTUALIDADE

Este gênero literário (a crônica) instiga a intertextualidade pelas formas e conteúdos subscritos pelos autores, por vezes comungando com estes uma tímida identidade literária, outras vezes compartilhando uma realidade política, social ou cultural e até pensamentos e questões de Filosofia, Linguística, etc. Ferramenta ideal para despertar a visão própria dos leitores, a intertextualidade promove o diálogo inteligente entre o conteúdo do autor e o leitor, a despeito da ação do tempo passado e do momento histórico em que a crônica foi criada.

FICHAS CATALOGRÁFICAS   

FICHAS CATALOGRÁFICAS, painel de comunicação de “Crônicas 2001”, compartilham os “dados do nascimento” de cada Crônica, e onde procuramos inserir a participação ou envolvimento do leitor, articulado no blog Confrarias do Riso ou através de textos de nossa autoria, visando complementar expectativas contextuais dos leitores, como por exemplo:

A primeira crônica, “Meu velho dicionário” (03.01.01), postada no blog em novembro de 2012, lembrava a importância desse dicionário na vida de seis estudantes (eu e meus irmãos), durante 26 longos anos! (1952-1978). Mesmo após adquirir o Novo Aurélio (2001), mantive o velho (professor) dicionário como relíquia familiar, justa homenagem a esse “grosso e pesado” professor.

“O cronista nosso de cada dia” (19.04.01), crônica postada no blog em janeiro de 2014, faz uma homenagem aos cronistas do “Estadão” e lidos em determinada semana: Matthew Shirts, José Castelo, Mário Prata, Mauro Dias, Ignácio de Loyola Brandão, Rachel de Queiroz, João Ubaldo (Ponto de Vista) Ribeiro, Daniel (Sinopse) Piza e Veríssimo (Família Brasil).

“Haicai” (21.06.2001), revela meu interesse por esse gênero literário de origem japonesa (HAI-KAI). Essa crônica foi postada no blog em 17.02.2017, como respaldo para o lançamento do livreto - “Quadros e Haicais – Haicais na Pintura”, editado em (2014).

Caro leitor, seu texto intertextual motivado por uma das crônica, poderá ser encaminhado através de (j_nagado@hotmail.com) ou diretamente no blog Confrarias do Riso: (https://licburlesco.blogspot.com).