Cassio Carvalheiro

segunda-feira, 23 de março de 2020

TAG 5 MC 09 – POLIMORFISMO EDITORIAL -




TAG 5 MC 09 – POLIMORFISMO EDITORIAL

 https://licburlesco.blogspot.com/2020/03/tag-5-mc-09-polimorfismo-editorial.html


João Almino e Ignácio de Loyola Brandão, eleitos imortais da Academia Brasileira de Letras, em 2017 e 2019, respectivamente, prestigiaram a atitude da jornalista Lucia Guimaraes, que agradeceu o autor desta mini crônica, no final de sua coluna no Caderno 2 do Jornal O Estado de São Paulo, de 31.05.2010.
A declaração da jornalista:

Dislexia. A coluna de 17 de maio saiu com o título Poliformismo Editorial, quando o correto era Polimorfismo Editorial. Reli o texto inúmeras vezes e não notei. O leitor José Nagado generosamente me informou da discrepância entre o que se passava na minha cabeça e o que digitei no texto. Uma pena que não encontrei com o José Nagado antes de tomar o ônibus calçando uma sapato preto e outro marrom. 

                                                                                  
Essa declaração surgiu ao final de breve debate entre a jornalista LUCIA GUIMARAES e o autor desta crônica, a respeito do título “Poliformismo Editorial”, que encabeçava a matéria polêmica envolvendo o posicionamento editorial   do Wall Street Journal e do New York Post. As referências estão indicadas a seguir:

1. Ref. Caderno 2 – 17.05.2019 – O ESTADO DE SÃO PAULO
“Poliformismo Editorial” – L.G (jornalista)

2. Em 20 de maio de 2010 17:00, José Nagado <j_nagado@hotmail.com> escreveu:

Cara, li as cinco colunas do texto no jornal e não encontrei coerência no título.

A pergunta é simples: poliformismo ou polimorfismo ? (J.Nagado)
  

3. Date: Thu, 20 May 2010 16:24:47 -0400
Subject: Re: Poliformismo ou Polimorfismo
From: 
lucia.guimaraes@estadao.com.br
To: 
j_nagado@hotmail.com


Caro, não entendi bem a pergunta final mas, na coluna, me refiro ao fato de que, no mundo da Internet, um jornal com uma agenda ideológica, encontra mais facilidade em difundir rumores sem "sujar as mãos. (Lucia Guimarães)

4. Date: Thu, 20 May 2010 17:43:09 -0400
Subject: Re: Poliformismo ou Polimorfismo
From: lucia.guimaraes@estadao.com.br
To: j_nagado@hotmail.com

Desculpe, não enxerguei a pergunta na tela pequena. POLIMORFISMO.
(Lucia)


Encerramento
RE: Poliformismo ou Polimorfismo

Em 20 de maio de 2010 14:37, José Nagado <j_nagado@hotmail.com> escreveu:


Sra. Lucia Guimaraes, boa tarde!

“A diferença, agora, é que não há mais fronteiras de decoro editorial”.

A frase sugere que havia diferenças entre o posicionamento editorial   do Wall Street Journal e do New York Post e que agora, o editorial de ambos os jornais romperam as “fronteiras do decoro editorial”, isto é, estariam praticando um “POLIMORFISMO EDITORIAL”, uma criativa expressão para significar que um editorial conserva as operações do outro.

Estou errado ao considerar “Polimorfismo Editorial” e não “Poliformismo Editorial”?

JoséNagado




Livraria Cultura – 01.06.2010 - terça
Tarde de autógrafos
Joao Almino – “Cidade Livre”

Uma amiga convidou-me para a tarde de autógrafos do Diplomata e Escritor João Almino, que lançava o livro “Cidade Livre”, ambientado em Brasilia. Não o conhecia pessoalmente. Foi ótima essa tarde, pois conheci de uma só vez, dois futuros imortais da ABL.  Relatei para a minha amiga:

Foi muito estimulante a noite de autógrafos do escritor e diplomata João Almino, na Livraria Cultura (01/06/2010). Admirador dos que colocam nas letras, sua sinceridade e força de seus pensamentos, vemos, naqueles que os apreciam, o brilho intelectual desse reconhecimento e isso observei na sua interação com diversas figuras presentes no evento.
João Almino, autor de “Cidade Livre” e Ignácio Loyola Brandão, autor de crônicas que aprecio há muito tempo, deram o toque pessoal no terreno privado da minha admiração.
O toque de elegância: Ouvi, de um paciente e diplomático João Almino, sua exposição em relação à pergunta que insinuei saber muitas vezes ter sido feita – “Por que Brasília?” – cuja resposta ficou conhecida na mídia, feita pelo autor e pela   senhora Walnice Nogueira Galvão, também presente no evento.
O toque do inusitado: Loyola, parecendo um velho conhecido meu, acredite se quiser, surpreendeu-me como leitor da nota publicada pela jornalista Lúcia Guimarães, do “Estadão”, a respeito de sua declarada dislexia, que um senhor José Nagado apontou no título de uma coluna dela: Polimorfismo (Poliformismo) editorial.
É uma pena que muitos assuntos ficaram não concluídos no burburinho desse evento, certamente um grande evento intelectual.


(Nagado - 23.03.2020)

domingo, 15 de março de 2020

TAG 5 MC 04 – CADERNETA DE ANOTACOES – Comentários





TAG 5 MC 04 – CADERNETA DE ANOTACOES – Comentários

https://licburlesco.blogspot.com/2020/03/tag-5-mc-04-caderneta-de-anotacoes_15.html

Os textos abaixo, citam matérias inseridas no blog, decorrentes de registros em uma das minhas “cadernetas de anotações”.

1. Viagem ao Leste Europeu (6 a 16 de julho de 2013)
IBF 05 01 – BRASILEIROS NO LESTE EUROPEU (julho.2013)
IBF 05.02 – leste europeu – Quiprocó Boliviano


2.Uma satírica referência ao conceito de campo semântico ("f.p" e políticos no mesmo saco)
Definição de campo semântico em BURLESQUÊS.


3. Temas a serem discutidos no "plenário" da Associação dos inéditos das letras (AIL)
- debates dos textos encaminhados
- conexões do grupo com a intelectualidade
- críticas
- eleger a personalidade intelectual do ano
.etc.


Em 25 de agosto de 2014 18:03, José Nagado <j_nagado@hotmail.com> escreveu:

  
 "Companheiros de desassossegos literários" :

Eis a capa de "Quadros e Haicais - Haicais na Pintura", um pequeno livro (* que deixará de ser inédito em setembro. 

4. Filosofia e o Burlesco – meu primeiro contato com o filósofo Zizek. Cômico e estarrecedor. (06.02.2013)
B&F – 002.2013 – Slavo Zizek
https://licburlesco.blogspot.com/2013/02/b-0022013-slavo-zizek.html

5. Lucia Guimarães e Siegel - dois ilustres jornalistas brigam por espaço na 2.a-feira do Caderno 2 do Estadão.
Lúcia Guimarães
Sex, 09/12/2011 12:34
Caro José,
“temo ter sido desmascarada com a estreia do brilhante Lee Siegel alternando comigo às segundas-feiras. Antes de estrear no Estado afiei minha indignação lendo seus livros. Como ele é o intelectual e eu sou apenas iracunda, proponho que o título seja conferido ao autor em New Jersey embora os bares da bucólica cidade onde ele mora não me inspirem este tipo de debate.”
Um abraço,
Lucia Guimarães

Caro leitor:
textos ou postagens acima mencionados tiveram a pretensão de justificar a crônica MC 04 que postamos. Gostaram?

Jose Nagado – 15.03.2020

sábado, 14 de março de 2020

TAG 5 MC 04 - Caderneta de anotações




TAG 5 MC 04 - Caderneta de anotações



Ignácio de Loyola Brandão, o mais novo membro da academia brasileira de letras (ABL-2019), diz que frequentemente utiliza anotações de suas cadernetas para contar seus "causos".

Em 1959 ganhei uma cadernetinha, onde  anotava meus gastos, telefones de amigos de trabalho ou do futebol, enfim, coisas do mundo de um adolescente de 14 anos.

Esse costume se consolidou em muitas outras cadernetas onde ficaram  anotações  dos tempos do ginásio, colégio e faculdade, de viagens, bailes, e jogos de futebol, lembranças da inesquecível galera da juventude.


Ganhos com aulas particulares  de matemática e física, que me garantiram sobrevivência como estudante, ficaram na memória  de cadernetas, algumas  ainda guardadas com o zelo de Loyola Brandão.

Literatura, teatro e cinema eram um forte apelo para o jovem  universitário de então, exigindo anotações oportunas  para subsidiar aquele papo esperto com a admiradora do futuro engenheiro.
 
A cadernetinha evoluiu em conteúdo no decorrer dos anos, mesclando pensamentos  filosóficos, políticos, e outras estruturas importantes para  desenvolvimento  de trabalhos deste escriba.
 
Para rever o conteúdo peguei uma caderneta, aleatoriamente, e li as anotações que havia feito:
-roteiro e marcações de uma viagem que fiz ao Leste Europeu em abril/maio de 2013.

- uma satírica referência ao conceito de campo semântico ("f.p" e políticos no mesmo saco)

- lista de temas a serem discutidos no "plenário" da Associação dos inéditos das letras(AIL)

- Filosofia e o Burlesco - primeiro contato com o filósofo Zizek. Cômico e estarrecedor.

- Lucia Guimarães e Siegel - dois ilustres jornalistas brigam por espaço na 2.a-feira do Caderno 2 do Estadão.

Extraídas de uma única caderneta, essas anotações foram focalizadas em postagens no blog Confrarias do Riso. Oportunamente divulgarei links referentes a essas postagens na forma de comentários a esta mini-crônica.

j.n (20.02.2019)


quarta-feira, 11 de março de 2020

TAG 5 MC 11 - Meu caderno de notas " Wassily Kandinsky "





TAG 5 MC 11 - Meu caderno de notas " Wassily Kandinsky "


Uso esse caderno de notas desde 2016. Não me lembro se o ganhei de alguém ou comprei, distraidamente, em alguma papelaria. O fato é que só hoje tive a curiosidade de ler o material informativo sobre o artista russo Wassily Kandinsky (1866-1944), conteúdo desse objeto tão anacrônico. Vejamos esse conteúdo.

Nota: Possuo dezenas de velhas cadernetas de anotações onde muitas vezes encontro  ideias para novos textos. Veja TAG 5 MC 04 - Caderneta de anotações.  









Wassily Kandinsky

Entre (1914-1921), em Moscou, dirige a academia de artes da URSS. Em 1921 torna-se membro importante do Bauhaus, fechado pelo regime nazista. (1933)

Retorna a Paris, em 1934, onde passa seus últimos dez anos de vida.
Inovador na arte moderna, foi um dos principais teóricos do abstracionismo na pintura, com poucos seguidores do seu espiritualismo nas artes, contrastando com as tendências materialistas, dominantes na primeira metade do século XX.
referencias:
- 1895 : impressionistas em Moscou, revelam o caminho da cor.
- 1906-1909 : cria paisagens e gravuras expressionistas de cores fortes, que lembram a arte dos ícones.
- até 1914: Naturalismo, Impressionismo,
Fauvismo, Expressionismo e Abstracionismo. Evolução artística.
- 1926: abstração, sua pintura Concreta , contém na experiência com o Construtivismo Russo e com o funcionalismo do Bauhaus, a
sua justificativa mais técnica da arte.
Temos, assim em poucas palavras, uma imagem de um artista que brilhou entre as metades do século XIX e XX.

Vivendo neste início do século XXI, tentamos desvendar o breve contato de Kadinski com a Bauhaus,  (em Barcelona, onde estivemos em 2018), bem como ilustrar meus parcos conhecimentos desse grande artista, com as referências citadas no caderno  de notas  " Wassily Kandinsky "



Para encerrar, uma frase de Kadinski (1928):

 "Não queria ser classificado como 'simbolista' nem como 'romântico' , nem como 'construtivista' . Ficaria plenamente satisfeito se o expectador conseguisse viver o interior das formas vivas de que me servi e descobrisse um novo conteúdo pictórico em cada quadro que contemplasse".


(j.n 27.01.2020)