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inconsciente
Sigmundo Freud (1856 – 1939) - psiquiatra
Tratando-se
do inconsciente juntamos as descobertas
do médico austríaco Josef Breuer (1842-1925), omitido na referência
bibliográfica mencionada no início deste capítulo, utilizadas no método
terapêutico empregado por Freud. Além de fundamentos médicos de Breuer, como
doutrina, a literatura psiquiátrica informa que Freud aplicou muitos fundamentos filosóficos do
pensamento de Platão (427-347 a.C), e do
filosofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860).
Eivado de
termos técnicos do campo da psiquiatria muitos já sobejamente conhecidos e
explorados pelo humor (de Wood Allen, por exemplo), o texto do Burlesco levará
o leitor a fazer associações com cenas
ou situações engraçadas, vistas na vida real, em filmes, quadrinhos, piadas,
etc. ou simplesmente imaginadas.
O
legado deixado por Freud subsidia o conhecimento de muitos padrões
psicológicos, analisados sob a luz de seus métodos, que buscam no inconsciente
dos seres humanos, as respostas e soluções para comportamentos revelados nos
meandros de suas neuroses e distúrbios psíquicos. Segundo Freud, esses impulsos determinam nossos pensamentos, ações e
até mesmo sonhos, via de regra
irracionais, mascarando de várias maneiras necessidades básicas, mas
inconscientes do ser humano, como por exemplo, os desejos sexuais
reprimidos desde a infância.
A partir
da incorporação desses conhecimentos pela Psicanálise um número grande de
conceitos subordinados novos, como os de atos (falhos) sintomáticos,
sublimação, perversão, tipos de personalidade, recalque, transferência,
narcisismo, projeção, introjeção, etc,
foram introduzidos ao jargão psiquiátrico, transmudando a psicanálise em um
modo novo de associar condições psíquicas
a estados de infelicidade ou
de comportamentos anti-sociais, e
originou o tratamento clínico psicológico e psiquiátrico moderno.
As explicações da teoria de Freud referentes ao inconsciente, desde sempre exploradas para fazer rir poderão
ser vistas no texto do Burlesco.
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