POST 009.2013 - CRICA E O
BURLESCO – (2)
Crica
O “estilo
Crica”, derivado da categoria GOZADOR, não adere a todas as regras
estruturantes previamente definidas para a composição dos estilos Burlescos, o quê
lhe confere uma característica exótica. (v. postagem de 09.05.2012 - 3.BURLESCO
– modelo Estrutural )
A seguir, alguns trechos do “Crica”
Segundo a opinião de uma de suas vítimas, a
origem da palavra Crica é a simplificação da expressão “Criador de Casos”, que
designa sua forma mais desenvolvida, a criatividade e a arte do Crica no seu
grau mais elevado.
Essa vítima acrescentou ainda, que o Crica não
demonstra qualquer emoção ou agitação especial, seja na criação de casos mais
simples, que provocam apenas uma leve agitação na vítima, passando pelos casos
um pouco mais complicados em que a vítima se torna ameaçadora e nos casos
mais complexos, em que a vítima quer esfolar o Crica vivo.
...
Um aviso importante: Não se deve
confundir Crica com Chato, embora um futuro estudo do DNA com certeza ira comprovar muitos pontos em
comum desses tipos humanos Para quem
quiser entender de Chato, o livro “Tratado Geral dos Chatos”, de Guilherme
Figueiredo trata com muito humor esse assunto. Aqui, vamos tratar do Crica,
também com humor, se possível.
...
É o estilo mais complexo dentro da galeria de estilos prospectada,
principalmente pela dificuldade que encontramos de perceber, apreciar ou
expressar o burlesco neste estilo
(convém lembrar sempre, que estamos falando de estilos do burlesco). E também,
que é necessário ter muita disposição de espírito para considerar
benevolamente o Crica apenas como um gozador.
...
Uma explicação científica
No início do século XX, a Escola alemã de psicologia (v.Burlesco),
colaboradora de um sistema que evoluía para
apoiar as façanhas do maior psicopata da história – Hitler, concluiu que
a secreção (humor) das glândulas endócrinas e os fenômenos químicos internos
influem sobre a nossa constituição somática e sobre o nosso psiquismo.
Era a primeira vez que se atribuía nossa constituição
somática e nosso psiquismo aos humores, e estabelecia uma tipologia da
personalidade, baseada nas reações
psíquicas, através do estudo das psicoses.
Hitler foi um caso patológico de esquizofrenia, muito analisado sob a luz dessa teoria e
também tema para os historiadores que o
consideram um intuitivo que foi capaz de sintonizar o espírito dos alemães do
seu tempo e manipulá-los em direção à catástrofe e aos horrores da Guerra.
A humanidade vacilou enquanto Hitler estava no estágio
esquizotímico e acabou dando no que deu.
Felizmente não existem muitos “Hitler”, embora existam muitos (cricas) esquizotímicos por aí.
Isto justifica (um pouco) as características do estilo
Crica e nos livra de qualquer julgamento politicamente incorreto que
venhamos a fazer, jogando a culpa nas glândulas endócrinas do homem.
(continua
em 3)
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