Cassio Carvalheiro

terça-feira, 2 de julho de 2013

POST 009.2013 - CRICA E O BURLESCO – (2)

POST 009.2013 - CRICA E O BURLESCO – (2)

Crica

O “estilo Crica”, derivado da categoria GOZADOR, não adere a todas as regras estruturantes previamente definidas para a composição dos estilos Burlescos, o quê lhe confere uma característica exótica. (v. postagem de 09.05.2012 - 3.BURLESCO – modelo Estrutural )

A seguir, alguns trechos do “Crica”
Segundo a opinião de uma de suas vítimas, a origem da palavra Crica é a simplificação da expressão “Criador de Casos”, que designa sua forma mais desenvolvida, a criatividade e a arte do Crica no seu grau mais elevado.
Essa vítima acrescentou ainda, que o Crica não demonstra qualquer emoção ou agitação especial, seja na criação de casos mais simples, que provocam apenas uma leve agitação na vítima, passando pelos casos um pouco mais complicados em que a vítima se torna ameaçadora e nos casos mais complexos, em que a vítima quer esfolar o Crica vivo.
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Um aviso importante: Não se deve confundir Crica com Chato, embora um futuro estudo do DNA  com certeza ira comprovar muitos pontos em comum desses tipos humanos  Para quem quiser entender de Chato, o livro “Tratado Geral dos Chatos”, de Guilherme Figueiredo trata com muito humor esse assunto. Aqui, vamos tratar do Crica, também com humor, se possível.
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É o estilo mais complexo dentro da galeria de estilos prospectada, principalmente pela dificuldade que encontramos de perceber, apreciar ou expressar o burlesco   neste estilo (convém lembrar sempre, que estamos falando de estilos do burlesco). E também, que é necessário ter muita disposição de espírito para considerar benevolamente  o Crica apenas  como um gozador. 
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Uma explicação científica
No início do século XX, a Escola alemã de psicologia (v.Burlesco), colaboradora de um sistema que evoluía para  apoiar as façanhas do maior psicopata da história – Hitler, concluiu que a secreção (humor) das glândulas endócrinas e os fenômenos químicos internos influem sobre a nossa constituição somática e sobre o nosso psiquismo.
Era a primeira vez que se atribuía nossa constituição somática e nosso psiquismo aos humores, e estabelecia uma tipologia da personalidade, baseada  nas reações psíquicas, através do estudo das psicoses.  
Hitler foi um caso patológico de esquizofrenia,  muito analisado sob a luz dessa teoria e também tema  para os historiadores que o consideram um intuitivo que foi capaz de sintonizar o espírito dos alemães do seu tempo e manipulá-los em direção à catástrofe e aos horrores da Guerra.

A humanidade vacilou enquanto Hitler estava no estágio esquizotímico e acabou dando no que deu.  Felizmente não existem muitos “Hitler”, embora existam muitos  (cricas) esquizotímicos por aí.

Isto justifica (um pouco) as características do estilo Crica e nos livra de qualquer julgamento politicamente incorreto que venhamos a fazer, jogando a culpa nas glândulas endócrinas do homem.
(continua em 3)


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