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- 005.2013 – “CRICA” E A DIALÉTICA DA ALTERIDADE(HEGEL) - 3
8. Hipostasia – (v. Burlesco – modelo Estrutural)
“Crica” é o estilo mais complexo dentro da
galeria de estilos prospectada, pela dificuldade que encontramos de perceber,
apreciar ou expressar o sentido burlesco
neste estilo. E também, que é necessário ter muita disposição de
espírito para considerar benevolamente o
Crica apenas como um gozador,
conforme exposição a seguir.
Integração (extrato de “Crica”)
A integração do estilo do indivíduo Crica, merece algumas observações
considerando-se a estrutura do Burlesco baseada
nos Fundamentos (princípios) que determinam seu controle de relacionamentos e situações:
A primeira observação, e que reafirma o caráter
secretivo do psiquismo do Crica, é a sua propensão natural de usar a hipóstase,
que em Filosofia significa ficção ou abstração falsamente considerada como real
e que em Medicina, refere-se a depósito ou sedimento de matéria orgânica,
popularmente chamado de sarro, que no brasileiro chulo, significa bolinagem.
(“tirar um sarro”) e também, escarnecer, debochar, fazer zombaria (“tirar sarro
com a cara de alguém”).
A segunda observação deve-se ao fato de que o
Crica em nenhum momento irá procurar “Posicionar favoravelmente o
julgamento crítico do interlocutor”, seja por arrogância, estupidez ou qualquer
outro elemento mórbido (e / ou macabro) de seu psiquismo.
A terceira observação a ser feita, decorrente
da segunda observação, é que o estilo
Crica prescinde naturalmente de protocolos
lógicos (princípios de Identidade, Contradição, etc). Na falta desse protocolo
lógico, substituído pela hipostasia, ocorre aqui uma condensação do seu quadro
de integração, sinalizado por síndromes (estado mórbido caracterizado por um
conjunto de sinais e sintomas) e não por tendências. e muito menos pela
ética.
9.Relação
crucial entre o “Crica” e a Teoria da
Incongruência
As
considerações (2 a 8) servem de cunha para introduzir a teoria da Incongruência
(v.no blog: Epistemologia - teorias do humor).
(2) O Crica e a alteridade
(3) Dialética da alteridade – versão burlesca
(4) Ética - (v. “Crica” – Considerações finais)
(5) Individuação – (v. Burlesco – Tipos Psicológicos)
(6) “Tudo Flui”
(7) O Estilo Crica e a versão burlesca da dialética da
alteridade
(8) Hipostasia – (v. BURLESCO – modelo Estrutural)
Teoria da Incongruência
A teoria da incongruência define que o
riso é a expressão de uma incongruência percebida por aquele que ri. É o humor percebido quando a lógica e familiaridade são substituídas por
elementos que normalmente não andam juntos.
Existem objeções a
esta teoria sendo a principal é
que há incongruências que não são percebidas como
humorísticas e assim, a incongruência por si só não explica a razão porquê
certas histórias ou situações são humorísticas.
Esta teoria, aliada às considerações anteriores (2 a 8), permite o entendimento
da relação entre o estilo Crica e a “dialética da alteridade”, como uma forma de
humor criativa, diferente daquela que define os demais estilos do Burlesco.
Protestos nas ruas – junho 2013
O brasileiro percebeu a incongruência entre os
despautérios do Governo e as reais demandas do povo. Se estamos
protestando agora, o mundo inteligente lá no exterior já vem dando gargalhadas
faz bastante tempo, pela nossa sonolência frente à situação vergonhosa a
que Lula, Dilma e PT vem submetendo quase 200 milhões de
brasileiros.
(continua)
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