MEU BLOG NO DIVÃ 011: FILÓSOFOS E O BURLESCO
A inclusão pensamentos de
filósofos pouco conhecidos do público causou certa refração ao texto do Burlesco,
injustificada, como explicamos a seguir.
Em FILÓSOFOS E O
BURLESCO, postado em
o aforismo de Georg
Christoph Lichtenberg (1742-1799) - “Uma pessoa revela o próprio caráter
por sua reação a uma piada”, foi citado como o fomentador de toda a nossa pesquisa em torno
do humor.
Lichtenberg (Licht ou Berg),
físico, matemático e astrônomo alemão, se é que fez alguma descoberta
importante nesses campos do conhecimento, não sabemos. Só se sabe que estava
muito à frente de sua época (séc. XVIII) como revelam aforismos seus, que
antecipam pensadores como Nietzsche (1844-1900).
Os aforismos de Licht (o
aforista do iluminismo) revelam o uso da razão, como crítico e contestador de
pensamentos filosóficos arraigados em sua época, identificando-o como o Guru do
Burlesco. E os leitores e filósofos irão
concordar comigo sobre isto. Esta é a minha opinião.
(Pensadores do iluminismo:
John Locke, Voltaire, Montesquieu, J.J. Rousseau, Adam Smith: um time de respeito.)
Filósofos
O uso de axiomas de natureza
filosófica e de aforismos deixados por filósofos como Nietzsche, Ferdinand
Saussure, Wittgenstein, Bérgson e outros podem levar o leitor a creditar
ao texto uma consistência maior do que nos garantem os conceitos do Burlesco.
O Burlesco apresenta um resumo das teorias e Filósofos abordados de alguma
forma no texto, pesquisado em uma bibliografia relativamente extensa em
busca dos temas sugeridos pelas citações e analisadas no Burlesco.
A complexidade das teorias
dos filósofos nunca tirou – me o sono e pelo contrário, forneceu diversas
alternativas para interpretar o riso do bicho homem.
A seguir, alguns dos
filósofos citados no Burlesco.
Nietzche, Friedrich
Wilhelm (1844-1900)
“Assim falou Zaratustra “
Citado em diversos pontos do
Burlesco.
Saussure, Ferdinand -
(1857-1913).
Iniciador do Estruturalismo
junto com Claude Lévi-Strauss e Roland Barthes (França 1915 -1980)
entre outros. Não vá o leitor imaginar que aproveitamos ideias do seu livro
(1880) de defesa da tese de doutorado “Sobre o Emprego do Genitivo
Absoluto em Sânscrito”, mas embarcamos sim, nas ideias nascentes da linguística
propagadas pelo Estruturalismo.
Henry Bérgson (1859-1941)
“O Riso – Ensaio sobre a
significação do Cômico (1900)”
Talvez a melhor referência
para quem quiser entender de humor.
Wittgenstein, Ludwig Josef
Johann Austria / Viena (1889 – 1951), autor de
“Tractatus
Logico-Philosophicus”
(Incrível! Tentei ler esse livro!).
Atenção leitores
Para não dar motivos a
perguntas inconvenientes ou embaraçantes, (imbecis, também), tais como o
que vem a ser metafísica, ontologia, epistemologia, positivismo, etc., JAMAIS
diga que leu livros esses e outros livros dos filósofos
citados
.
(j.nagado – 30.05.2012) –
(releitura: j.nagado – 08.11.2018)
Grande seleção de mentes.
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