Cassio Carvalheiro

sexta-feira, 2 de março de 2012

2.4.3 Lastro conceitual - Introduçao


2.4.3  Lastro conceitual - introdução 
Neste “lastro conceitual” necessitamos compatibilizar questões básicas do burlesco (domínios, fundamentos e argumentos) com as abordagens comportamentais  mencionadas, sem aderir a nenhuma teoria ou terapia comportamental, matéria e preocupação de psicólogos e psiquiatras.
Nesse contexto, os temas daqueles cientistas citados em Revendo Comportamentos (2.4.1),  relacionados a condicionamentos, evolucionismo, comportamentalismo, doenças psiquiátricas, inconsciente, consciência, cultura, genética e “imprinting”, formam uma base temática importante para a abordagem do burlesco, alguns dos quais já explorados devido ao seu grande apelo histriônico.
Ao fim desse item (2.4.1) nossas observações ressaltaram estudos de cientistas que tentaram definir algumas  experiências no sentido de moldar mudanças comportamentais associadas a momentos de crise ou  confrontos entre o que somos e o que queremos ser.
Em Comportamento e o riso (2.4.2) resumimos observações sobre  comportamentos de indivíduos ao nosso redor que provocam o riso.   Estariam esses indivíduos representando ou dando vazão a alguma exigência criada por outros em sua mente? Ou tais comportamentos seriam apenas respostas do indivíduo no sentido do relaxamento de tensões  oriundas do meio ambiente?
Alguns indivíduos observados aleatoriamente no meio da multidão mostram sinais de terem sofrido algum “tratamento” psicológico, evidenciando desvios do comportamento chamado normal, geralmente provocando o riso.
Deve-se creditar ao leitor o entendimento dessas questões básicas (domínios, fundamentos e argumentos) para a compreensão do texto, seja qual for o ambiente   no qual o Burlesco adentrar, político, social, psico-social, educacional, etc.  Para isto, a leitura de mundo que o leitor deverá fazer será inferida da análise do espaço, causas e condicionamentos requisitada pela função estruturalizante  do argumento  (2.2),  sob os auspícios da Cultura (e mudanças culturais) preponderante no ambiente considerado. Por exemplo, o leitor deverá assimilar informações que o leve a associar traços psicológicos (ou na sua forma prática, traços de caráter) pertinentes ao comportamento do indivíduo sob observação. 
No que segue, vamos tomar da Psico – fisiologia, filosofia e da bio – genética, alguns aspectos não abordados especificamente na conceituação do Burlesco, embora prestigiados em outras especialidades,  dentro do objetivo de definir uma estrutura para analisar comportamentos que delineiam os estilos burlescos. 
(j_nagado – 02.03.2012) 


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