Cassio Carvalheiro

domingo, 27 de outubro de 2013

HAICAIS COM DESENHOS DO ALEXANDRE - (26.10.2013)

HAICAIS com desenhos do Alexandre

http://licburlesco.blogspot.com/2013/10/haicais-com-desenhos-do-alexandre.html

Alexandre, dedicado estudioso  da Arte Pop Japonesa, seus trabalhos o tem destacado principalmente  pelo seu conhecimento sobre o HQ japonês. Produz trabalhos gráficos para Empresas. Seu blog Sushi Pop – nagado.blogspot.com.br é vibrante e sempre atualizado. Alexandre é o autor da caricatura  (Eu) na Postagem 05.2013 – Os Filósofos e Eu. 

Na postagem - HAICAIS E O BURLESCO,  Item (2), de 20.07.12, comentamos que ao Ilustrar o Haicai, Millôr pretendia  fazer a aproximação psicológica do leitor ao tema. Nesta postagem mostramos estudos feitos em 2002 pelo Alexandre, tendo como roteiro alguns dos meus haicais ao “estilo do Millor”.  Os resultados foram muito interessantes. Outros artistas poderão se manifestar. (José Nagado - 27.10.2013)






(357)


GENIALIDADE
É TALENTO COM TRABALHO.
E PUBLICIDADE.









(360)




EM SUA DEFESA,
FAÇA O GOL DA ALEGRIA:
CHUTE A TRISTEZA.




(365)



SER PERFEITO DEMORA.
SE ESTA É SUA INTENÇÃO,
COMEÇAI AGORA.




(349)



NÃO FOI POR MALDADE,
CONFESSA O CRIMINOSO,
FOI POR BONDADE.


(341)



AMOR TEMPORÃO,
ESPERADO, MADURO,

COM MUITA TESÃO.




José Nagado - 26.10.2013

domingo, 20 de outubro de 2013

CRÔNICA - NOME DE VIA PÚBLICA

(CRÔNICAS ANACRÔNICAS)

 NOME DE VIA PÚBLICA
 http://licburlesco.blogspot.com/2013/10/cronica-nome-de-via-publica.html

   Parecia manchete de jornal (“AMOR E TRAIÇÃO NAS RUAS DE SÃO PAULO”), e chamava minha atenção porque o remetente do e-mail era um sisudo amigo, que jamais imaginaria interessar-se por  notícia policialesca de jornal.

    O texto falava sobre  personagens que viveram uma história dramática e que deram seus nomes a conhecidas ruas de São Paulo: “As ruas Dona Veridiana, Major Sertório, Maria Antônia e Avenida Angélica são próximas na cidade, e o foram na vida".

  Dona Veridiana Prado, rica filha de fazendeiro do café, casou-se com o Major Sertório, com quem teve filhos, dentre eles, Angélica”, cujo maior mérito foi ter sido morta pela Maria Antônia. Angélica foi vítima acidental no imbróglio entre as duas mulheres, na disputa pelo Major Sertório, que também não deveria ser grande coisa... .

   Tenho curiosidade sobre as origens dos nomes de vias públicas, e em particular, em relação à origem do nome Avenida Angélica, em uma  crônica de 2001, perguntava quem teria sido a Angélica que deu seu nome a uma importante Avenida no bairro da Consolação.

Se a história contada no e-mail é verdadeira, talvez o meu amigo sisudo estivesse contestando o fato de se dar nomes a vias públicas homenageando personagens envolvidos em um caso passional, que deve ter escandalizado a sociedade da época.  E apenas por isso.

A Crônica – “Nome de Via Pública”  faz uma reflexão sobre a importância histórica e cultural dos nomes das Vias Públicas.


NOME DE VIA PÚBLICA – (José Nagado)

   Rua Angaturama. Meu dicionário diz que Angaturama significa “Espírito protetor”, entre os índios Muras. Gostei. Diria que é até poético um nome indígena.

  Muitas vias públicas possuem nomes encantadores como as ruas do bairro de Moema, batizadas com nomes de pássaros da fauna brasileira, tais como Periquito, Graúna, Rouxinol, Pavão, Cotovia, Sabiá, e outros.

   Outras vias públicas têm um apelo cosmopolita, possuindo nomes de Países como Irlanda, Itália, Áustria, Suécia, França e México, existentes no bairro de Pinheiros.

  Para lembrar a origem dos moradores da Capital, no Jardim Paulista e Bela Vista ruas possuem nomes de cidades do estado de São Paulo, como Santos, Itu, Franca, Campinas e Ribeirão Preto.

   Da Avenida Paulista, não é necessário se dizer nada, ou, como já foi dito por alguém, é a mais Paulista das ruas, amada por todos os paulistanos.

  Não sei quem teria dado tais nomes a essas vias públicas. Ninguém pode ter nada contra esses nomes e muitos outros que seriam aprovados com unanimidade pela população. Não é o que acontece com algumas vias públicas, que homenageiam políticos desonestos e até seus parentes. É o trabalho de vereador puxa-saco ou sem competência para elaborar propostas mais importantes.Propor nomes de ruas, já faz parte do anedotário da Câmara, onde diversos edis não fazem outra coisa.

   Falando ainda de nomes de vias públicas característicos de alguns bairros de São Paulo, não se poderia deixar de lembrar das Ruas do Bairro do Ipiranga, um festival de nomes históricos ligados à Independência do Brasil, como por exemplo, Brigadeiro Galvão, Lucas Obes, Almirante Lobo, General Lécor, Labatut, Lima e Silva, e muitos outros.

Um desses, Lorde Cochrane, foi distinguido pelo seu aspecto infame, no rescaldo dos comentários sobre as comemorações dos Quinhentos Anos do Brasil.


“Onde havia um herói surge apenas um mercenário”, publicou o jornal O Estado de São Paulo, em um dos seus números do mês de janeiro deste ano. Curioso, fui procurar a história desse Lorde. Pelo que sabemos, no Brasil não existe oficialmente esse título. Na realidade, o homenageado foi um mercenário (entre tantos) britânico, que havia sido expulso da Marinha Britânica e do Parlamento Britânico, onde os membros da Câmara Alta tinham o título de Lorde. Conta a história, que o motivo da expulsão foi fraude.

   De acordo com a enciclopédia Barsa, a convite do General San Martin, herói nacional da Argentina, Cochrane veio para a América do Sul onde participou, antes de vir ao Brasil, de algumas batalhas e ficou conhecido por “seu espírito interesseiro e mesquinho, ao fazer algumas presas com intuito exclusivo de lucro desonesto”. 

  Contratado por D.Pedro I, participou da nossa Guerra da Independência como Almirante, comandando uma esquadra Britânica contra  tropas leais à Coroa Portuguesa. Deixou o país em 1825, sem licença, para nunca mais retornar.

  Mercenário, porém herói Nacional? Mercenário como o Comandante Taylor e Greenfell, também nomes de ruas do bairro do Ipiranga, Cochrane apenas fazia parte do “auxílio militar” com que a Coroa Britânica buscava as vantagens que a sua “colônia” lhe proporcionaria, garantindo-lhe em contrapartida a independência política e econômica de Portugal.

   Duas considerações podem ser feitas sobre Cochrane:
- Considerando-se sua participação na história brasileira, seria mais correto denominar a rua com o título de Almirante e não de Lorde. Almirante Cochrane, como são denominadas, em São Bernardo do Campo e Diadema, as ruas que lembram esse inglês.

- Considerando-se a mancha histórica no aspecto moral e cultural que os escusos interesses da Coroa Britânica produziram ao Brasil, não seria mais correto atribuir a Cochrane (e demais mercenários) o devido valor, coisa já feita ao pé da letra, em libras esterlinas, retirando-lhe a malfadada homenagem ao militar mercenário e substituindo-a por uma alusão histórica ao fato ou objetivo conquistado?

Nunca soube quem teria sido o “notável homem” que cedeu seu nome à rua onde morei durante alguns anos.Também nunca procurei saber. Era um nome comum, sem qualquer título que pudesse indicar a atividade ou o mérito do homenageado. Pode ter sido cometido uma grande injustiça ao se negar-lhe um título. Assim como ocorreu com a Avenida Angélica, cujo nome, acredito, deve homenagear a sóror Joana Angélica, mártir pouco conhecida da nossa independência. Sóror Angélica já estaria de bom tamanho. Se não for essa Angélica, quem teria sido homenageado?

  Valeria a pena mudar nomes de vias públicas? No caso do Cochrane, diria que sim e historiadores sérios  poderiam opinar. A opinião pública também poderia ser ouvida em muitos outros casos.

JN – 07/02/01



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

POST 12.2013–ESQUETES: ESPECIALISTA–Piada de Advogado


POST 12.2013–ESQUETES: ESPECIALISTA–Piada de Advogado
http://licburlesco.blogspot.com/2013/09/post-122013-esquetes-especialista-piada.html
Observação: com  O POST 11.2013 – ESQUETES : CRICA – Fair Play no Tênis, Iniciamos a postagem de ESQUETES (sugerem outra palavra?) com passagens típicas dos (17) estilos burlescos. A sequência dos Esquetes será aleatória, não obedecendo a série didática apresentada no BURLESCO.

ESPIRITUOSO

Esta categoria define o espírito, a graça e a vivacidade dos estilos burlesco praticados por indivíduos que, se não provocam gargalhadas, têm o poder de estimular  o riso, questionando e às vezes simplesmente detonando códigos e padrões culturais, reguladores das ações humanas,  individuais e coletivas, responsáveis por manifestações  sobre o modo de sobrevivência, normas de comportamento, crenças, instituições, valores espirituais, criações materiais, etc..(*)
(...identificam-se esses estilos, que apresentam em comum uma  gradação variável de aspectos mistos de representação e de dissimulação onde códigos e padrões culturais são finalmente transformados em espetáculos paroxísticos de sentimentos ou sensações diversos, cuja essência ou aparência mobiliza a inteligência humana para realizar nossa necessidade de rir...(*)
(*).. (Extrato de “Burlesco”  ESP 03).

Estilos burlescos da Categoria Espirituoso: Evoluído (3.1), Especialista (3.2), Intelectual  Iracundo (3.3), Emergente arrivista (3.4) e  Prevaricador (3.5).
O Especialista (3.2) se justifica usando os códigos e padrões culturais que identificam os juízos de valor que lhe são favoráveis.     

Especialista e a Lei seca

Veja o desempenho do Estilo Especialista no caso “Lei seca e a Presunção”, no Post de 28.04.2012 – Categorias do Burlesco – Espirituoso, onde um comentário  feito por leitor do jornal o Estado de São Paulo, revela a essência do estilo Especialista. (Comentário de Edgard  Gobbi  -  Campinas - S.P)

Observamos que o comentário é espirituoso e caracteriza o Especialista, associando de forma inteligente a presunção de paternidade e de embriaguez, à recusa do teste de DNA e do teste do bafômetro. (v. Especialista, em Burlesco). 

Embargo (infringente ou não)
No Post de 11.05.2012 (original via e-mail de  06/05/2012 ,  da C. R – Trasmontano), o amigo José Carlos Neves, com base em um silogismo de ocasião (rsrsrs) , “embarga” a presunção de embriaguez , interpretado como  pré-julgamento hermenêutico,  baseado na mesma recusa de uso bafômetro.  

Concluindo:
Temos aqui o Gobbi e o Neves, dando-nos a oportunidade de rir duplamente com a sagacidade de dois Especialistas. (ria, por  favor!!)


Especialista - Piada de  Advogado
O Estilo Especialista se destaca em uma das Piadas de Advogado enviadas recentemente por e-mail,  pela C.R. Essas e Outras (obrigado Moacyr).  

Em uma noite chuvosa, dois carros se chocam em uma estrada. Um pertencia a um advogado, o outro a um médico. Ao sair de seu automóvel, o médico, preocupado, se dirige ao carro do advogado e pergunta se ele está ferido, examina-o brevemente e constata não haver nada de grave.
Só então os dois passam a verificar o estado dos carros e como se deu a batida. Chegam à conclusão de que não havia como escapar do acidente na situação em que tinha acontecido: a estrada estava molhada, escura e mal sinalizada.
Como, todavia, o advogado já tinha ligado para a polícia rodoviária, resolveram ficar esperando enquanto a viatura não chegava, para avisar aos policiais que cada um ia assumir seus prejuízos. Conversa vai, conversa vem, o advogado vai ficando íntimo do médico e até lhe oferece uísque. O médico aceita, bebe três goles longos e pergunta:
- E você, amigo, não vai beber?
O advogado responde:
- Só depois que a polícia chegar...
(Conclusão: É preciso explicar?)


(José Nagado – 25.09.2013)

sábado, 14 de setembro de 2013

POST 11.2013 – ESQUETES : CRICA – Fair Play no Tênis

POST 11.2013 – ESQUETES : CRICA – Fair Play no Tênis
http://licburlesco.blogspot.com/2013/09/post-112013-esquetes-crica-fair-play-no.html
Com este “Fair Play no Tenis” estamos iniciando  a postagem de ESQUETES (sugerem outra palavra?) com passagens típicas dos (17) estilos burlescos. A sequência dos Esquetes será aleatória, não obedecendo a série didática apresentada no BURLESCO. Também vou me divertir recordando desses esquetes.

“Fair – play“ no Tênis  (por: José Nagado)
   No Blog CONFRARIAS DO RISO, o POST 009.2013 - CRICA E O BURLESCO, apresenta o “CRICA”,  um dos estilos do Burlesco. Nesse livro, que pretendemos editar dentro em breve,  o leitor encontrará situações (“esquetes”) onde a figura do Crica poderá ser perfeitamente identificada.
   “Fair-play no Tênis” é um dos esquetes que apresentamos especialmente para aqueles que amam o Tênis .

“Fair – play“ no Tênis
   Todos sabem que o tênis é um esporte elegante, e praticado por gente que aprecia atitudes de bom senso e educação durante uma partida.  Um fato  importante do tênis é a consideração  adequada  em relação às influências externas que podem afetar uma partida.                  
   Uma bola intrusa que corre para dentro da quadra em que você joga, por exemplo, é motivo de interrupção imediata do jogo e do ponto que está sendo disputado.  Isto deve ser a regra para ambos os contendores, mesmo que um deles não tenha visto a anormalidade. Deve-se “voltar o ponto”, como se diz no Tênis.
   Em um jogo, vendo uma situação dessa no meu lado da quadra,  deixei de tentar devolver a bola do  meu adversário  e apontei imediatamente para a bola que passava pela nossa quadra.
   Numa demonstração perfeita da falta de percepção do sentido do “fair play” no tênis, o  adversário do outro lado disse:  “Mesmo que  quisesse você não conseguiria devolver minha bola!”.
   Não é preciso explicar que imediatamente perdi a concentração no jogo e  em seguida perdi o interesse também e acabei por perder o jogo. O Crica venceu,  deixando um tenista roxo de raiva. E isto vai ocorrer outras vezes, com o mesmo adversário.  É     o que queremos alertar  quando dizemos que  nós mesmos somos culpados por sermos vitimas  voluntárias de um Crica.
   A velocidade de ataque do Crica pode ser rápida, como nesse caso,  ou  lenta como em outros casos, e sempre combina caráter, temperamento e índole, a um aspecto psicológico marcante do Crica que o nosso sensor associa com a direção do ataque.  
(No Blog Confrarias do Riso, no Post B&F - 005.2013 – “CRICA” E A DIALÉTICA DA ALTERIDADE (HEGEL)-(4) -   desenvolvemos uma análise filosófica do “Crica em grande escala”  considerando a relação entre o Crica e a Dialética (Hegel) da Alteridade. Confiram!)

CONFRARIAS DO RISO – http://licburlesco.blogspot.com
(José Nagado – escreveu em : “Crica”) 
13.09.2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

POST 010.2013 – HAICAIS BURLESCOS (07) - Espirituoso


POST 010.2013 – HAICAIS  BURLESCOS  (07) - Espirituoso

Evoluído

Os haicais indicam  espontaneidade no relato  de uma experiência ou de um pensamento, servindo de referências para o fluir natural do estilo burlesco Evoluído.

 Extrato de “Burlesco”
O Estilo Evoluído caracteriza o indivíduo culto que degusta códigos e padrões culturais e faz da capacidade de usar a razão e entendimento para estabelecer suas próprias leis e princípios, através dos quais procura conquistar psicologicamente o beneplácito do outro.

O evoluído é aquele que alcançou um certo grau de evolução; em sentido figurado, aquele que ficou livre de preconceitos; moderno. (“Aurélio”)

Suas fronteiras éticas e morais são francamente maleáveis, assim como sua liberdade de pensamento, que não tem limites. Conceitos éticos ou morais sobre libertinagem, vícios, jogos de azar, grandes paixões, riqueza, pobreza, aventuras, etc., merecem do Evoluído apenas um esgar irônico, sugerindo que tivesse experimentado (gozado) tudo isso em algum momento de sua vida, passada em locais tão distantes quanto exóticos, mas que faz questão de minimizar.

Os Estilos burlescos  foram apresentados suscintamente entre os dias 21.08.12 e 19.09.2012, sob o titulo POST 3 – Modelo Estrutural (1 a 5)  

 HAICAIS

239 (Sacana) 

NOITES DE FOLIAS,

SEUS JOELHOS SE ENCONTRAM,

APÓS MUITOS DIAS.


347-(Cartesiana)

CARTESIANA,

TEM SUAS COORDENADAS

NO PLANO DA CAMA.


288 (Nomenclatura Nova)

 ERA PROSTITUTA.

VIROU “GAROTA DE PROGRAMA”

NA TV SEM CULPA.


290 - (Cultura do povão)

FUNK SENSAÇÃO,

“BATIDÃO” AGITA BAILE,

SÓ DE “POPOZÃO”.


338-(Moda sensual)

MODA SENSUAL:

PRISÃO DA LIBIDO,

SEXO VISUAL.


107) (Biquíni)

NO CORPO MALHADO,

ESCONDE POUCO DE TUDO –

BIQUINI OUSADO.


256 (Lobo Mau – Propaganda da Sukita)


NO SORRISO DELA,

DE SÊDE E DE PECADO,

O LOBO SE MELA.

(josé nagado – 27.08.2013)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

POST 010.2013 – HAICAIS BURLESCOS (06) - Intelectual de Botequim



POST 010.2013 – HAICAIS  BURLESCOS  (06) - Gozador

INTELECTUAL DE BOTEQUIM

I.B é um dos estilos do Burlesco, da categoria do Gozador. Aquele que  utiliza esse estilo é um indivíduo dotado de espírito, inteligência, que desperdiça talento nos bares da vida. V. extrato do “Burlesco”.
É o resultado de prolongados anos de análise com seu terapeuta freudiano que o levou a admitir que possui todos os sintomas neuróticos e alguns psicóticos,  e por isso adotou uma dezena de companheiros de mesa de bar que o aturam e não ficam tentando curá-lo porque também têm suas neuroses.
Botequim é uma instituição no Brasil. Cada freqüentador jura que seu botequim  tem o melhor chope, o melhor bolinho, o melhor espetinho, etc. ..  é um ponto obrigatório de muito brasileiro, que muitas vezes passa primeiro em sua casa para depois se dirigir ao botequim. ...em algum boteco na cidade, no clube ou na academia, formando verdadeira confraria que se reúne continuadamente por anos a fio. ...IBVM – Instituto de Burlescologia de Vila das Mercês é o pomposo nome de um desses grupos, cujos componentes curtem suas neuroses como grandes gozadores que são. A seguir,  alguns haicais inspirados em suas etílicas reuniões.

Intelectual de Botequim (I.B)   

195 (REFLEXÃO NUM BAR)


UM COPO, NO FUNDO,

TEM ALMA, DEIXA LEMBRANÇA.:

UM SINAL  ROTUNDO.


340-(CHOP GELADO)


NAS TARDES DE VERÃO,

O CHOPE BEM GELADO,

TOMO NO BALCÃO.


272  (CHOVINISTA)

COISAS DO VERÃO.

NO BOTECO DA ESQUINA,

HOMEM FAZ SERÃO.


323-(SENSO DE HUMOR)

SENSO DE HUMOR

É PRECISO PRATICAR:

É COMO FAZER AMOR.


353-(UMA BOA RISADA)

UMA BOA RISADA

É COMO EJACULAÇÃO

DE GRANDE TREP---A.


339-(CENSURADO)

PENSAR CONDENADO:

HAVIA NESTE ESPAÇO

HAICAI CENSURADO.


354-(NARCISISTA)

OLHA QUE VISTA!

O MARMANJO NO ESPELHO

VÊ O NARCISISTA.


(josé nagado – 14.08.2013)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

POST 010.2013 - HAICAIS BURLESCOS (05) - Fundamentos


POST 010.2013 - HAICAIS BURLESCOS  (05) - Fundamentos

HAICAIS  BURLESCOS – 05  - Razão

Observação:

Os dez fundamentos do burlesco, agrupados em três protocolos (lógicos, ideológicos e comportamentais)  são  analisados para cada indivíduo, em função da Razão, presente ou ausente, em cada manifestação do indivíduo.

Ausente essa razão, o estado psicológico ou emocional afetado por  circunstâncias negativas no seu convívio social, pode levar um indivíduo a uma reação ilógica ou anti-social, frequentemente engraçada. Este é um dos Fundamentos do Burlesco, baseado nos Princípios da Lógica.

237 (O FOLGADO)

GOSTA O FOLGADO

DE PREOCUPAR OS OUTROS,

E FICAR PARADO.


271 (LEMBRETE)

VOCÊ É LEMBRADO

PELOS CASOS QUE RESOLVE,

OU QUE TEM CRIADO.


292 – (TOLO)

TOLO BAJULADO,

DESCOBRE TARDIAMENTE,

QUE FOI ENGANADO


238 (O ANGUSTIADO)

O ANGUSTIADO

SENTE TUDO PESSOAL,

E FICA PIRADO.


(josé nagado – 09.08.2013)