Cassio Carvalheiro

quarta-feira, 4 de julho de 2012

ESTEREÓTIPOS E BARTHES – Marcus Quintaes comenta


ESTEREÓTIPOS E BARTHES – Marcus Quintaes comenta
Marcus Quintaes  comenta o link no FACEBOOK – licburlesco.blogspot.com
MARCUS QUINTAES, é psicólogo junguiano  autor de  “Letras Imaginativas: Breves ensaios de Psicologia Arquetípica", (Editora Paulus – 2010)
       19 de Junho às 09:48 · Curtir
       Marcus Quintaes a questão da ideologia. Abs
 zé, vc já leu Zizek? acho que vc vai curtir seu pensamento sobre a questç



www.facebook.com/jose.nagado - respondeu

Foi muito interessante e oportuna a leitura de Zizek, exposta por Eduardo Barbosa Parra – PIBIC / CNPq em “A Construção Contemporânea da Ideologia Cínica” – 4º.Encontro de Pesquisa na Graduação em Filosofia da UNESP.

Apreciei sua tese ideológica anti - totalitária de que “(...) a origem do totalitarismo é um apego dogmático à palavra oficial: a falta do riso, do desprendimento irônico” (ZIZEK, 1999b, p.311). Ao nosso ver, em relação ao Burlesco, Zizek estabelece o senso de homologia entre a postura (desprendimento irônico da ideologia) e a “posição cínica que conhece a realidade à qual está inserida e continua a agir como se não soubesse”.

No blog citamos a função heurística e terapêutica dos estereótipos (como ideologias), assim consideradas dentro do conceito de homologia das noções de fisiológico e psicológico perspectivas relacionadas com a homeostasia, tratada no Burlesco.

A idéia de homeostasia (homeóstase) é apresentada juntamente com  “o nexo Berg-Nagado” na estrutura do Burlesco, onde a noção de “tendência” é explicada para organismos ativos, por uma extensão do princípio fisiológico da “homeóstase”, confirmado nessa acepção (fisiologia) e ampliado pela acepção cibernética do termo, pelo nosso bom dicionário “Aurélio”, que diz:
(1) Fisiol. Méd. - Tendência à estabilidade do meio interno do organismo.
(2) Cibernética - Propriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu meio ambiente.
O “Nexo Berg-Nagado”, pela originalidade de conteúdo (e porque não, brilhantismo), certamente demanda uma  teoria que possa dar um ar de credibilidade  a tudo que lhe diz respeito, coisa  pouco comum no âmbito vulgar do burlesco. Parafraseando Licht, digo  Berg : “Há  pessoas que acreditam que tudo o que se diz com ar sério é razoável”. (rsrsrs heurístico para incautos leitores) (j_nagado – 04.07.2012)

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