MEU BLOG NO DIVÃ - 01
O MOTIVO
Após 5 anos de trabalho, conclui
o “Burlesco”, um livro que orienta uma visada sobre os comportamentos humanos “burlescos”,
desde sempre descritos de forma instantânea e elementar (piadas e que tais),
perdendo-se nessa prática, o gozo mais duradouro que pode ser produzido pelo
entendimento dos conceitos que, na realidade, envolvem o risível. Em 2011 criei
o meu blog “Confrarias do Riso”, para divulgar
o “Burlesco” e suas implicações com conceitos e definições (“Burlesquês”) concernentes
histórica e filosoficamente com o assunto tratado.
O “Burlesco” explora uma inédita
estrutura que insere o analista (você, leitor) através dos meandros do comportamento
do ser humano que, conscientemente ou não, provoca o riso das pessoa ao
seu redor, via de regra revelando e aprofundando a aparência cômica, grotesca, caricata,
satírica, zombeteira ou paródica de seu caráter, perante uma situação ou estado
de coisas.
Criada por este autor
(engenheiro), essa estrutura é representada matematicamente através de uma
expressão “sócio burlesca”, que lhe permite especificar esse ser humano,
risível, através dos Fundamentos e Tendências correlacionados ao seu Caráter.
Nessa expressão “sócio
burlesca”, ao viés multifacetado do ser humano, genérico, ao seu Caráter, associamos
os traços de seus Fundamentos (lógicos, ideológicos e comportamentais) e das suas
Tendências, os quais definem campos potenciais de geração do riso.
Uma abordagem mais profunda
dessa expressão, levou-me a identificar “estilos de comportamentos burlescos”, adotados
(inconscientemente ou não) por agentes (protagonistas ou simples personagens)
de situações ou fenômenos sociais (principalmente antissociais), para o
prazer histriônico de uma plateia sempre ávida por dar boas risadas das coisas
engraçadas.
Particularmente
caracterizados através de (17) estilos de comportamentos “burlescos”,
distribuídos por (4) categorias de estilos (Pobre de Espírito, Gozador, Espirituoso
e Genial), deixamos para o leitor arguto a apreciação deste trabalho.
Este trabalho foi apresentado
de forma resumida, no blog Confrarias do Riso.
Link:
(https://licburlesco.blogspot.com/2011/12/burlesco-uma-visao-estruturada-o.html)
Finalizando:
Sim, você já leu texto semelhante ao acima em (j.nagado – 24.04.2018)- Burlesco-Estilos .. cont. em 02), mas veja o motivo:
Sim, você já leu texto semelhante ao acima em (j.nagado – 24.04.2018)- Burlesco-Estilos .. cont. em 02), mas veja o motivo:
Considerando-se que o ”Burlesco”
foi criado “monocraticamente”, poucos leitores do blog vieram a ter acesso a
discussões esclarecedoras sobre os temas
postados, o que, além da falta de entendimento de conceitos sobre o
“burlesco”, ficou a sensação do sentimento
de complacência para com o autor. Grandes amigos deixaram de visitar o blog. Nada mais perturbador para alguém que sempre pautou
pela qualidade de seus textos.
Assim, com toda a narrativa do “Burlesco” na cabeça e um montão de preocupações perturbando a minha imagem de competência, “meu blog foi “para o divã” do psicólogo. É sobre esse assunto a próxima triste narrativa deste "meu blog".
Aos meus amigos. (31.05.2018)
Olá, tio Zeca!
ResponderExcluirEis-me aqui novamente comentando. Sempre que posso, dou uma olhada. A primeira coisa que eu tenho a dizer é sobre a "ida ao divã". Não importa o tamanho ou o alcance do blog (ou livro, revista...), acho que sempre escrevemos para nós mesmos, em primeiro lugar. Tem que agradar a gente, ou a proposta que temos na cabeça. Se for encontrando mais leitores, tanto melhor. Ao menos, sempre volto a esse ponto quando fico desapontado com a falta de interesse em alguns assuntos que publico. A intensa divulgação em redes sociais acaba sendo fundamental também, pois a internet cria zilhões de conteúdos diariamente e isso pulveriza as atenções. Tem que postar no Face, no Twitter, no G+, mandar por e-mail, grupo de WhatsApp, onde puder. Meu blog de cultura pop japonesa fez 10 anos e tem um público flutuante. Se eu não divulgo bastante, nem 20 pessoas leriam. Meu blog de livros e política, então, mesmo divulgando muito, dá pouca leitura na maioria dos temas. E isso que tenho presença ostensiva no Twitter. Então, tem que divulgar mesmo, e para as pessoas certas. E se nada disso decolar, nosso primeiro crítico, o avaliador interno, deve estar sempre satisfeito. Pra mim, escrever é um exercício intelectual antes de ser uma terapia ou hobby. E me ajuda a definir meus próprios conceitos.
Falando especificamente no burlesco, o tema e abordagem eu creio que são inovadores e, por isso, pode demorar a leitores em potencial descobrirem. O jeito é continuar fazendo. Uma sugestão que eu gostaria de dar é que fizesse indicações de leitura no final de algumas postagens. Pessoas como eu estão sempre caçando algo interessante e estimulante para ler, seja um bom artigo ou livro. Acho que isso iria formando, quase de forma comunitária, leitores mais engajados.
É isso. Grande abraço!!