Cassio Carvalheiro

sexta-feira, 11 de julho de 2014

B&F 006.2013.02 – ESTEREÓTIPOS - Mitos e Ideologias (cont.)


B&F 006.2013.02   

Estereótipos – Mitos e Ideologias (cont.)

O modelo

O Burlesco não adere a nenhuma particular concepção filosófica ou psicológica. O conceito fisiológico de homeóstase, reportado na Teoria de Sistemas (ref.3 do Burlesco), associado com a função Estilo (b), resultou no   modelo gerativo de estilos de comportamento Burlesco.

Este modelo do Burlesco estabelece duas séries de relações (caráter x fundamentos) e (caráter x tendências), determinantes do Estilo de comportamento Burlesco, identificados, portanto, com o caráter do agente do estilo, observável para um determinado estado de coisas.
A partir destas relações do estilo (para um estado de coisas de uma realidade), decodificamos (identificamos) seus estereótipos (com auxílio de figuras de expressão), cujos predicados (falsos ou verdadeiros) definem os atributos do estilo e confirmam a categoria usual do burlesco.
A homologia  

O “Nexo Berg-Nagado”, pela originalidade de conteúdo (e porque não, pelo brilhantismo), certamente demanda teoria que possa dar credibilidade   a tudo que lhe diz respeito, artefato pouco comum no âmbito vulgar do burlesco. Parafraseando o nosso Guru “Existem pessoas que acreditam que tudo o que se diz com ar sério é razoável”.
Encontramos a resposta, não menos brilhante para essa questão, nas relações entre o conteúdo psicológico do “Nexo Berg-Nagado” e o conceito fisiológico de homeostase, reportado na Teoria de Sistemas. (v.ref.3), na qual o texto do Burlesco se aprofunda para justificar a homologia entre este Sistema (homeostase) e o sistema constituído pela Estrutura do burlesco.
Neste contexto, a condição de equilíbrio é obtida intrinsecamente pela propriedade auto-reguladora da homeóstase, quando o agente do estilo gerado por esse sistema estruturado libera o potencial entre (Caráter x Tendências) e (Caráter x Fundamentos), definido na Função Estilo (b), realizando o burlesco.

Esta afirmação define, genericamente, as soluções pontuais para a função Estilo (b), isto é, a solução integrada relativamente a uma base de Fundamentos (Lógico, ideológico e comportamental) e traços de caráter correspondentes (v.  Tendências) do estilo observado. Um espectro mais amplo desse estilo poderá ser explorado sob uma nova base de fundamentos. [ref. POST 01.2013 - MODELO ESTRUTURAL - final (1)]


Grupo social
Neste contexto, uma fronteira conhecida é constituída pelas suposições sobre a homogeneidade grupal e padrões comuns de comportamento dos indivíduos de um mesmo grupo social. Estes padrões geram crenças socialmente compartilhadas dentro de uma categoria social. Estas crenças designam os Estereótipos, enfatizados em traços psicológicos compartilhados entre os indivíduos de uma mesma categoria social. 
Categoria do Gozador – um exemplo do estilo Satírico

O Burlesco decodificou estereótipos do Estilo satírico, com base nas relações fundamentos/tendências mencionadas em B&F 006.2013.01, para um estado de coisas de uma realidade.   
– estereótipo: (lógico) [vacina (1) (simbólico / absurdo)]
– estereótipo: (ideológico) [constatação (7) (temerário / libertador)]
-  estereótipo: (comportamental) [(identificação (3) (recalque /exibicionista)]
Comportamentos desta categoria ocorrem de forma bastante corriqueira, e o burlesco procura apresentar uma pequena mostra da sua diversidade através de esquetes de seus estilos.

O exemplo mostrado na postagem POST 02.2013 poderia servir como esquete do Gozador de estilo Satírico (desempenho com o Princípio lógico do Terceiro Excluído), mas iremos apresentar um esquete diferente para este estilo satírico


(José Nagado – 11.07.2014) 

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