B&F 006.2013.02
Estereótipos – Mitos e Ideologias (cont.)
O modelo
O Burlesco não adere a
nenhuma particular concepção filosófica ou psicológica. O conceito fisiológico de homeóstase, reportado na
Teoria de Sistemas (ref.3 do Burlesco), associado com a função Estilo (b),
resultou no modelo gerativo de estilos
de comportamento Burlesco.
Este modelo do Burlesco estabelece duas séries
de relações (caráter x fundamentos) e (caráter x tendências), determinantes do
Estilo de comportamento Burlesco, identificados, portanto, com o caráter do agente do estilo, observável
para um determinado estado de coisas.
A partir destas relações do estilo (para um estado de coisas de uma
realidade), decodificamos (identificamos) seus estereótipos (com auxílio de
figuras de expressão), cujos predicados (falsos ou verdadeiros) definem os
atributos do estilo e confirmam a categoria usual do burlesco.
A homologia
O “Nexo
Berg-Nagado”, pela originalidade de conteúdo (e porque não, pelo brilhantismo),
certamente demanda teoria que possa dar credibilidade a tudo
que lhe diz respeito, artefato pouco comum no âmbito vulgar do burlesco.
Parafraseando o nosso Guru “Existem pessoas que acreditam que tudo o que se diz
com ar sério é razoável”.
Encontramos a
resposta, não menos brilhante para essa questão, nas relações entre o conteúdo
psicológico do “Nexo Berg-Nagado” e o conceito fisiológico de homeostase,
reportado na Teoria de Sistemas. (v.ref.3), na qual o texto do Burlesco se
aprofunda para justificar a homologia entre este Sistema (homeostase) e o
sistema constituído pela Estrutura do burlesco.
Neste contexto, a
condição de equilíbrio é obtida intrinsecamente pela propriedade
auto-reguladora da homeóstase, quando o agente do estilo gerado por esse
sistema estruturado libera o potencial entre (Caráter x Tendências) e
(Caráter x Fundamentos), definido na Função Estilo (b), realizando o
burlesco.
Esta afirmação define,
genericamente, as soluções pontuais para a função Estilo (b), isto é, a solução
integrada relativamente a uma base de Fundamentos (Lógico, ideológico e
comportamental) e traços de caráter correspondentes (v. Tendências) do
estilo observado. Um espectro mais amplo desse estilo poderá ser explorado sob
uma nova base de fundamentos. [ref. POST 01.2013 - MODELO
ESTRUTURAL - final (1)]
Grupo social
Neste contexto, uma fronteira conhecida é constituída pelas suposições
sobre a homogeneidade grupal e padrões comuns de comportamento dos indivíduos
de um mesmo grupo social. Estes padrões geram crenças socialmente
compartilhadas dentro de uma categoria social. Estas crenças designam os
Estereótipos, enfatizados em traços psicológicos compartilhados entre os
indivíduos de uma mesma categoria social.
Categoria do Gozador – um exemplo do
estilo Satírico
O Burlesco decodificou estereótipos do Estilo satírico, com base nas
relações fundamentos/tendências mencionadas em B&F 006.2013.01, para um
estado de coisas de uma realidade.
– estereótipo: (lógico) [vacina (1) (simbólico / absurdo)]
– estereótipo: (ideológico) [constatação (7) (temerário / libertador)]
- estereótipo: (comportamental) [(identificação
(3) (recalque /exibicionista)]
Comportamentos
desta categoria ocorrem de forma bastante corriqueira, e o burlesco procura apresentar
uma pequena mostra da sua diversidade através de esquetes de seus estilos.
O exemplo
mostrado na postagem POST 02.2013 poderia servir como esquete do Gozador
de estilo Satírico (desempenho com o Princípio lógico do Terceiro Excluído),
mas iremos apresentar um esquete diferente para este estilo satírico
(José Nagado
– 11.07.2014)
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