IBF 06 – Viagem a NATAL (RN) - (dez.2012/jan.2013)

IBF 06 – Viagem a NATAL (RN) - (dez.2012/jan.2013)

Nota: 

Esta série (IBF) cultiva autores cujas obras admiramos pelo conteúdo, estilo e pela criatividade com que exploram o viés da cultura de seu povo e da sua história.   

Nesta postagem faço uma pequena homenagem ao autor de vários livros, o escritor e diplomata João Almino, nascido em Mossoró (RN), e também autor de “Cidade Livre” (editora Record – 2010), a quem conheci no lançamento desse livro, em São Paulo.

 

Introdução

Fotos e vídeos onde você tem registrado os locais visitados em suas férias, é patrimônio para sua memória e, talvez, para mostrar aos amigos e familiares. Contudo, não se chateie se eles não estiverem dispostos a reviver com você aquela sua emocionante viagem de férias. Certamente ficarão satisfeitos e agradecidos se você contar apenas os fatos engraçados ou curiosos da viagem. São as melhores coisas para serem contadas a eles.  

O que permanece para sempre na memória, do turista curioso, são os fatos históricos, culturais e políticos, que dão vida e revelam os hábitos e a cultura dos habitantes dos locais visitados.  (José Nagado-2015)

 

 Alguns aspectos da nossa viagem a Natal

 Curiosidades sobre a colonização da região de Natal, contadas pelo Guia Felipe

 - Até o ano 1000, aproximadamente, a região de Natal era habitada pelos índios Tapuias que foram expulsos para o interior do continente por povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, a região era habitada por um desses povos tupis, os potiguares.

 - Colonizadores portugueses, a partir de (1535).

- Corsários franceses e índios Potiguares (1597), faziam o tráfico de pau-brasil.

- Construção do Forte dos Reis Magos (1598). (Silvano, Guia da visita ao forte, deu aquela “chorada” pleiteando uma gorjeta, mas acabou ficando na mão!)

- Natal fundada em (1599)

- Invasão Holandesa (da Companhia Das Índias Ocidentais) - entre 1633 e 1654, com ajuda dos índios tapuias.

-Construção de base naval americana (1943) – presentinho americano, que levou o Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, a entrar na 2ª. Grande Guerra, ao lado dos aliados.

O olhar Burlesco sobre a história (não comentada pelo Guia Turístico)

Potiguares sem Terra (PST), apossaram-se das terras dos Tapuias. O pessoal do MST teve um modelo a seguir.

Lembrando da parceria dos Potiguares (Tupi) com corsários franceses e depois, dos Tapuias com holandeses, acho que a saga desses índios mostrava, já nos séculos XV e XVI, que o butim brasileiro poderia ser saqueado por qualquer um.

Certa tribo de predadores descobriu isso no século XXI, invadindo a Petrobrás, BNDES, etc., juntando-se a tribos irmanadas pela corrupção dentro do Governo.

- Praia Maracajaú (norte-60km)

A Guia Márcia afirmou que o local era maravilhoso, com o parque aquático e muitas outras coisas para ficar o dia todo, bla,bla...

Parque aquático Ma-non

Nunca ri tanto, vendo pessoas gordas divertindo-se a valer, com câmeras de grandes pneus como boias, nas corredeiras e no tobo-água. Esporte para gordos...cenas impagáveis.

Não ficamos no parque aquático. Preferimos as atrações da praia: água de coco, iscas de peixe, macaxeira, caminhadas na areia...

Praia

A praia de Maracaju é bastante “democrática” quanto ao uso: bugs, motos, cavalos, banana boat e catamarã. Ah, tem banhistas também. Ficamos ao lado dos cavalos, numa mesa da praia, até o cheiro do estrume de cavalo começar a feder com o calor.

Mudando de mesa acabamos perto de turistas argentinos, o que deu quase na mesma. Os cavalos, ao menos eram mais discretos. Os argentinos eram conhecidos do rapaz do banana boat e de um guia turístico brasileiro, com quem conversavam animadamente. “Finesse sul americana”.

Haicai

Fiz um Haicai para lembrar o ataque dos navios corsários Franceses ao Forte Reis Magos. (Ref. Quadro: O Forte dos Reis Magos, por Gillis Peeters)

 

 

Vento Potiguar

Enfuna velas corsárias.

Estórias do mar!

(José Nagado - 04/01/2013)