Cassio Carvalheiro

segunda-feira, 22 de abril de 2013

POST 06.2013 - RESPOSTA A COMENTÁRIO DE LUIZ ROBERTO



POST 06.2013 - RESPOSTA A COMENTÁRIO DE LUIZ ROBERTO 



Comentário de

Para JOSE NAGADO

"UMA PESSOA REVELA SEU CARÁTER (ÍNDOLE, NATUREZA, TEMPERAMENTO), EXPONDO VOLUNTARIAMENTE OU NÃO, SUAS TENDÊNCIAS E INCLINAÇÕES JUNTO COM SEUS  CONDICIONAMENTOS (PERMISSÕES E BLOQUEIOS), QUANDO   UTILIZA SEU ESTILO BURLESCO MAIS EFICAZ."


Caríssimo José Nagado,
a afirmação acima depende das definições dos seus termos (especialmente a de "estilo burlesco", bem como "mais eficaz", 'permissões" e "bloqueios"). Eu não estou a altura de entender os teus textos, pego apenas alguma coisa. Não obstante posso afirmar que uma pessoa não pode ser representada completamente por uma equação matemática. A pessoa é livre e imprevisível. Claro que dá para se ter uma tendencia, uma expectativa sobre seu comportamento, mas poderá não ocorrer. Isso não é assim na matemática (a não ser no cálculo de probabilidades).
Por ora é tudo. Um forte abraço,


Caro Luiz Roberto
Um aforismo de G.C. Lichtenberg (1742 – 1799) deu origem àquela afirmação, à  qual  denominamos  “Nexo Berg-Nagado”,   que serve para homenagear o autor do aforismo original (Lichtenberg) e sua   extemporânea parceria burlesco-filosófica com o Nagado (1945 - .....).
As definições reclamadas (“estilo burlesco”, “permissões”, etc)  certamente irão propiciar o entendimento do “Nexo Berg-Nagado”, sem o qual  ficaria  impossível debater o Burlesco, cujas idéias nos propusemos apresentar através do Blog Confrarias do Riso. Essas definições são encontradas no Blog.
O “Nexo Berg-Nagado” foi resultado de uma estratégia do esforço:  “em 2005 iniciei pesquisa epistemológica sobre os velhos esquemas do cômico, do humor e do chiste, que resultou  na estrutura do "Burlesco"
·         Epistemologia (do gr. Episteme, “ciência”; “conhecimento” + o+ -logia) . S.f. conjunto de conhecimentos que tem por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou lingüísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações.

·         A epistemologia é hoje frequentemente subsidiada por uma coisa chamada ciência cognitiva, um híbrido de lógica, lingüística, psicologia e informática, que tem a ver com a criação de modelos do raciocínio, quer humano, quer mecânico..


Caro Luiz Roberto, seu ceticismo (“eu não estou á altura de entender seus textos”) nos  leva  a compreender suas  reivindicações de afirmações de conhecimento, devido a forma e natureza  do  campo pouco comum da  atividade epistêmica, no caso, do Burlesco.
Vemos então, que tal ceticismo não insufla uma polêmica vazia e sim assume argumentos diversos que motivam tais reinvidicações. Vejamos quais são os seus  argumentos:
Não obstante, posso afirmar que uma pessoa não pode ser representada completamente por uma equação matemática”.
“A pessoa é livre e imprevisível. Claro que dá para se ter uma tendencia, uma expectativa sobre seu comportamento, mas poderá não ocorrer”.
“Isso não é assim na matemática (a não ser no cálculo de probabilidades)”.
A leitura atenta do blog irá sugerir que esses argumentos céticos  foram devidamente considerados justificando propostas avaliadas  por critérios que rejeitaram o apenas aceitável e razoável , quando o evidente poderia ainda ser insuficiente.
No plano do cálculo lançamos no blog a idéia de que conceitos matemáticos do tipo “campos burlescos” poderão ser explorados no futuro avaliando-se expectativas (probabilidades) de comportamentos, considerados pontuais, reforçarem características interessantes para os futuros especialistas de RH.!

Luiz Roberto, sugiro que veja também:

- o B&F 003.2013 – Epistemologia.
- duas referências bibliográficas sobre a Teoria do Conhecimento:
1)Chisholm, Roderick M. – Teoria do Conhecimento – Curso moderno de Filosofia – Zahar Editores – Rio de Janeiro (1969) e
2) Kant, Immanuel – Crítica da Razão Pura – Ed. Nova Cultural Ltda. – S.Paulo (1999)
                                                                                                                      José Nagado - (22.04.2013)

Obrigado , L.Roberto
abraço, 
José Nagado

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