POST 06.2013 - RESPOSTA A COMENTÁRIO DE LUIZ ROBERTO
Comentário de
Para JOSE NAGADO
"UMA PESSOA REVELA SEU CARÁTER (ÍNDOLE, NATUREZA, TEMPERAMENTO), EXPONDO VOLUNTARIAMENTE OU NÃO, SUAS TENDÊNCIAS E INCLINAÇÕES JUNTO COM SEUS CONDICIONAMENTOS (PERMISSÕES E BLOQUEIOS), QUANDO UTILIZA SEU ESTILO BURLESCO MAIS EFICAZ."
Caríssimo José Nagado,
a afirmação acima depende das definições dos seus termos (especialmente
a de "estilo burlesco", bem como "mais eficaz",
'permissões" e "bloqueios"). Eu não estou a altura de
entender os teus textos, pego apenas alguma coisa. Não obstante posso
afirmar que uma pessoa não pode ser representada completamente por uma equação
matemática. A pessoa é livre e imprevisível. Claro que dá para se ter uma
tendencia, uma expectativa sobre seu comportamento, mas poderá não ocorrer.
Isso não é assim na matemática (a não ser no cálculo de probabilidades).
Por ora é tudo. Um forte abraço,
Caro Luiz Roberto
Um aforismo de G.C. Lichtenberg (1742 –
1799) deu origem àquela afirmação, à qual denominamos “Nexo
Berg-Nagado”, que serve para homenagear o autor do aforismo
original (Lichtenberg) e sua extemporânea parceria
burlesco-filosófica com o Nagado (1945 - .....).
As definições reclamadas (“estilo
burlesco”, “permissões”, etc) certamente irão propiciar o entendimento do
“Nexo Berg-Nagado”, sem o qual ficaria impossível debater o
Burlesco, cujas idéias nos propusemos apresentar através do Blog Confrarias do
Riso. Essas definições são encontradas no Blog.
O
“Nexo Berg-Nagado” foi resultado de uma estratégia do esforço: “em 2005
iniciei pesquisa epistemológica sobre os velhos esquemas do cômico, do humor e
do chiste, que resultou na estrutura do "Burlesco"
· Epistemologia (do gr.
Episteme, “ciência”; “conhecimento” + o+ -logia) . S.f. conjunto de
conhecimentos que tem por objeto o conhecimento científico, visando a explicar
os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam
lógicos, matemáticos, ou lingüísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer
os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações.
· A epistemologia é
hoje frequentemente subsidiada por uma coisa chamada ciência cognitiva, um
híbrido de lógica, lingüística, psicologia e informática, que tem a ver com a
criação de modelos do raciocínio, quer humano, quer mecânico..
Caro Luiz Roberto, seu ceticismo (“eu
não estou á altura de entender seus textos”) nos leva a compreender
suas reivindicações de afirmações de conhecimento, devido a forma e
natureza do campo pouco comum da atividade epistêmica, no
caso, do Burlesco.
Vemos
então, que tal ceticismo não insufla uma polêmica vazia e sim assume
argumentos diversos que motivam tais
reinvidicações. Vejamos quais são os seus argumentos:
“Não obstante, posso
afirmar que uma pessoa não pode ser representada completamente por uma equação
matemática”.
“A pessoa é livre e imprevisível.
Claro que dá para se ter uma tendencia, uma expectativa sobre seu
comportamento, mas poderá não ocorrer”.
“Isso não é assim na matemática (a
não ser no cálculo de probabilidades)”.
A
leitura atenta do blog irá sugerir que esses argumentos céticos foram
devidamente considerados justificando propostas avaliadas por critérios
que rejeitaram o apenas aceitável e razoável , quando o evidente poderia ainda
ser insuficiente.
No
plano do cálculo lançamos no blog a idéia de que conceitos matemáticos do tipo
“campos burlescos” poderão ser explorados no futuro avaliando-se expectativas
(probabilidades) de comportamentos, considerados pontuais, reforçarem
características interessantes para os futuros especialistas de RH.!
Luiz
Roberto, sugiro que veja também:
-
o B&F 003.2013 – Epistemologia.
- duas
referências bibliográficas sobre a Teoria do Conhecimento:
1)Chisholm,
Roderick M. – Teoria do Conhecimento – Curso moderno de Filosofia – Zahar
Editores – Rio de Janeiro (1969) e
2) Kant,
Immanuel – Crítica da Razão Pura – Ed. Nova Cultural Ltda. – S.Paulo (1999)
José Nagado - (22.04.2013)
Obrigado , L.Roberto
abraço,
José Nagado
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