Cassio Carvalheiro

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POST O1.2013 - MODELO ESTRUTURAL - final (1)


POST 01.2013

MODELO ESTRUTURAL - final (1)

Os textos postados neste Blog, procuram apresentar os conceitos  do Burlesco, com especial atenção as Categorias e Estilos burlescos e fundamentos que os identificam ,  caracterizados por certa lógica, ideologias e comportamentos, destarte existentes no arcabouço do inconsciente do indivíduo.

Na Postagem  09.3000.2012 - BALANÇO GERAL deste blog nos propomos a apresentar a solução da Função  Estilo (b), considerando-se a necessidade de mobilizar nossas  postagens para objetivos editoriais do Burlesco no início deste ano.

A Função Estilo (b)

A partir de considerações sobre um aforismo de G. C. Lichtenberg (“Uma pessoa revela o próprio caráter por sua reação a uma piada” )  construímos o Gráfico FCB -   onde avaliamos Categorias e Estilos de comportamento de indivíduos,  baseado em Fundamentos  e Condicionamentos observados em seu ambiente social.

Criação do  Modelo Estrutural 

A partir dessa visão gráfica chegamos à expressão Estilo (b), a representação matemática desse  Modelo Estrutural, que estabelece a relação entre caráter, tendências e  o estilo burlesco mais eficaz do indivíduo, quando se aplicam aqueles fundamentos  especialmente denotativos para cada estilo. Assim:

Estilo (b) =  Caráter(k) . [C Fundamentos  (n , i)] . [ ∑ tendências (x, j)]

Se lhe tivessem apresentado a expressão matemática do Estilo (b), Lichtenberg teria reconsiderado seu aforismo no âmbito do burlesco e certamente concordaria: “O buraco realmente é mais em baixo”. Isto é, a reação a que Berg se refere , é aquilo que chamaremos aqui  de “estilo mais eficaz”, tratando não só do   caráter (índole, natureza, temperamento) do indivíduo como também das relações com seus  fundamentos burlescos e tendências . Falando do burlesco, Berg teria reeditado seu aforismo da seguinte maneira :

"Uma pessoa revela seu caráter (índole, natureza, temperamento), expondo voluntariamente ou não, suas tendências e inclinações junto com seus  condicionamentos (permissões e bloqueios), quando   utiliza seu estilo burlesco mais eficaz."

Essa frase será mencionada  como o “Nexo Berg-Nagado”, e assim reconheceremos modestamente a colaboração do desconhecido Licht, digo Berg.

Gerador de Estilos  
Em adendo à formulação matemática , o Burlesco credita para essa Estrutura o conceito de "Gerador de Estilos", um sistema capaz de gerar (identificar) estilos diversos. Vejamos como a homologia ao conceito de homeóstase justifica essa proposição.

A homologia  

O “Nexo Berg-Nagado”, pela originalidade de conteúdo (e porque não, pelo brilhantismo), certamente demanda uma  teoria que possa dar credibilidade   a tudo que lhe diz respeito, coisa  pouco comum no âmbito vulgar do burlesco. Parafraseando Licht, digo  Berg : “Há  pessoas que acreditam que tudo o que se diz com ar sério é razoável”.
Encontramos a resposta, não menos brilhante para essa questão, nas relações que interligam o conteúdo psicológico do “Nexo Berg-Nagado” ao  conceito fisiológico de homeóstase, reportado na Teoria de Sistemas.(ref.3), na qual o texto do Burlesco  se aprofunda para justificar a homologia entre este Sistema (homeostase) e o sistema constituído pela Estrutura do burlesco.
Neste contexto do burlesco, a condição de equilíbrio é obtida intrinsecamente pela propriedade auto-reguladora da homeóstase, quando o agente do estilo gerado por esse sistema estruturado realiza algum tipo de humor, ao liberar o potencial entre (Caráter x Tendências) e (Caráter x Fundamentos),  definido na Função Estilo (b).
Esta afirmação define, genericamente, as soluções pontuais para a função Estilo (b), isto é,  a solução relativamente a uma base integrada  de Fundamentos (Lógico, ideológico ou comportamental) e traços de caráter correspondentes (v.  Tendências) do estilo observado. Um espectro mais amplo desse estilo poderá ser explorado sob uma nova base de fundamentos. 
Na postagem POST 02.2013 iremos ver o  Gozador de estilo Satírico e o seu desempenho com o Princípio lógico do  Terceiro Excluído.

(josé nagado - 24.01.2013)



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