POST 03.2013
MODELO ESTRUTURAL - final (3)
A função Estilo (b) cuja solução teria agitado pesquisadores(?) matemáticos, com certeza irá estimular autores que se mostrarem dispostos a enfrentar o uso de conceitos matemáticos, como por exemplo, para prospectar evidências de identidades intrinsecamente histriônicas existentes em "campos burlescos" ainda não explorados.
Solução matemática da função Estilo (b)
O comportamento a ser observado, relativamente a uma causa, tem origem na análise conjunta de duas séries derivadas da função Estilo(b), que compõe um sistema gerador de estilos.
A função Estilo(b) = Caráter(k) [D.Fundamentos + D.Tendências]. é constituída de duas séries que podem ser analisadas por suas derivadas (d) cujos limites são determinados quando Fundamentos tendem a Zero e quando Tendências tendem a zero.
Assim, podemos dizer intuitivamente que:
- Quando Fundamentos tendem a Zero, as Tendências designam o significado do Estilo. Temos aí o Tendencioso, dominado pelas necessidades, apetites, inclinações, instintos e desejos. (O Psiquiatra de plantão diria: “Eis o psicótico”, e tentaria
identificar a psicopatia apropriada ao caso.)
- Quando Tendências tendem a Zero, os Fundamentos caracterizam o nome (significante) do Estilo. Temos aí o Filósofo, pleno de Razão. (O Psicólogo de RH diria: ”É um Neurótico, faz tudo como manda o figurino”)
DELEUZE, GILLES , em Lógica do Sentido – Editora Perspectiva S.A – S.Paulo (2007) define as condições mínimas de uma estrutura geral.
"1º. São necessárias, pelo menos, duas séries heterogêneas, das quais uma será determinada como “significante” e a outra como “significada” (nunca uma única série basta para formar uma estrutura)".
2º. "Cada uma destas séries é constituída por termos que não existem a não ser pelas relações que mantém uns com os outros. ....Uma estrutura comporta em todo caso duas distribuições de pontos singulares correspondendo a séries de base".
3º."As duas séries heterogêneas convergem para um elemento paradoxal , que é como o seu “diferenciante”. Ele é o princípio de emissão das singularidades. Este
elemento não pertence a nenhuma série, ou antes, pertence a ambas ao mesmo tempo e não pára de circular através dela".
POST 03.2013
MODELO ESTRUTURAL - final (3)
MODELO ESTRUTURAL - final (3)
A função Estilo (b) cuja solução teria agitado pesquisadores(?) matemáticos, com certeza irá estimular autores que se mostrarem dispostos a enfrentar o uso de conceitos matemáticos, como por exemplo, para prospectar evidências de identidades intrinsecamente histriônicas existentes em "campos burlescos" ainda não explorados.
Solução matemática da função Estilo (b)
Solução matemática da função Estilo (b)
O comportamento a ser observado, relativamente a uma causa, tem origem na análise conjunta de duas séries derivadas da função Estilo(b), que compõe um sistema gerador de estilos.
identificar a psicopatia apropriada ao caso.)
DELEUZE, GILLES , em Lógica do Sentido – Editora Perspectiva S.A – S.Paulo (2007) define as condições mínimas de uma estrutura geral.
"1º. São necessárias, pelo menos, duas séries heterogêneas, das quais uma será determinada como “significante” e a outra como “significada” (nunca uma única série basta para formar uma estrutura)".
2º. "Cada uma destas séries é constituída por termos que não existem a não ser pelas relações que mantém uns com os outros. ....Uma estrutura comporta em todo caso duas distribuições de pontos singulares correspondendo a séries de base".
3º."As duas séries heterogêneas convergem para um elemento paradoxal , que é como o seu “diferenciante”. Ele é o princípio de emissão das singularidades. Este
elemento não pertence a nenhuma série, ou antes, pertence a ambas ao mesmo tempo e não pára de circular através dela".
elemento não pertence a nenhuma série, ou antes, pertence a ambas ao mesmo tempo e não pára de circular através dela".
Comentários
Os comentários a seguir auxiliarão o leitor quanto a aplicação da solução matemática da função Estilo (b) apresentada no texto do Burlesco.
A Lei da Banalização dos Princípios é fundamental para tornar o leitor apto a entender os critérios para caracterizar o estilo burlesco em relação a caráter, fundamentos e tendências (apetites, disposições e inclinações).
A solução dessa função nos permite considerar que:
- Estilo(b) define o estilo burlesco mais eficaz de um indivíduo, a quem se pode chamar de “estiloso”.
- Podemos associar a função Estilo (b) a um “produto” de 3 dimensões (Caráter, Fundamentos e Tendências) que matematicamente, resultaria em um “volume” ou “espaço”.
- Então, Estilo (b) pode ser considerado o espaço psicológico ocupado pelo indivíduo.
- Uma vez ocupado esse espaço, não se pode mais abstrair desse espaço e nem do próprio indivíduo.
- “Espaçoso” é o sujeito que, para desgraça de nós outros, não se pode abstrair do espaço
ocupado por ele. É o próprio. Ele é onipresente, ubíquo, está presente ao mesmo tempo em vários lugares.
- “Substancioso” é o indivíduo engraçado cujo conceito permanece real no tempo, como o falecido animador de programas de calouros da TV, Abelardo Barbosa “Chacrinha” que buzinava nos ouvidos dos calouros reprovados e dizia com propriedade: “Quem não se comunica se estrumbica”.
- Considerando-se suas três dimensões (Caráter, Fundamentos e Tendências), a resolução da função Estilo(b) resulta em um complexo de ações que integram modos de geração do burlesco, respectivamente, intelectivo, afetivo e volitivo.
- Observar também que associamos a geração dos estilos burlescos a determinadas disposições de ordem psicológica do agente, a saber:
. Posicionar favoravelmente o julgamento crítico do interlocutor.
. Ficar desobrigado da necessidade de experimentar sentimentos penosos.
. Ficar desembaraçado do julgamento crítico do interlocutor.
Processos de raciocínio
Formalizando o pensamento objetivo e para caracterizar processos de raciocínio, temos como ferramentas de trabalho a intuição, dedução, abdução, análise e síntese, reflexão e verificação, teoria aliada à prática, ciência aliada à técnica, que podem ser considerados como estágios discriminatórios para avaliação dos critérios de Fundamentos e Tendências.
- Fundamentos têm relação direta com o pensamento lógico ou racional, seguindo, portanto, os princípios de identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente e causalidade; “discriminando as verdades de fato e verdades de razão”, pelo menos enquanto formuladas sob o aspecto filosófico.
- Lembramos que o princípio da indução é o princípio de causalidade, identificado igualmente como Princípio do determinismo ou da Constância das leis da natureza.
Os estilos que serão apresentados mostrarão ao leitor a importância do princípio da homeóstase e da associação (v. 3.2.1) entre este e os princípios da Realidade (psicologia) e do Prazer (psicanálise), que tornamos a repetir:
Comentários
Os comentários a seguir auxiliarão o leitor quanto a aplicação da solução matemática da função Estilo (b) apresentada no texto do Burlesco.
A Lei da Banalização dos Princípios é fundamental para tornar o leitor apto a entender os critérios para caracterizar o estilo burlesco em relação a caráter, fundamentos e tendências (apetites, disposições e inclinações).
A solução dessa função nos permite considerar que:
- Estilo(b) define o estilo burlesco mais eficaz de um indivíduo, a quem se pode chamar de “estiloso”.
- Podemos associar a função Estilo (b) a um “produto” de 3 dimensões (Caráter, Fundamentos e Tendências) que matematicamente, resultaria em um “volume” ou “espaço”.
- Então, Estilo (b) pode ser considerado o espaço psicológico ocupado pelo indivíduo.
- Uma vez ocupado esse espaço, não se pode mais abstrair desse espaço e nem do próprio indivíduo.
- “Espaçoso” é o sujeito que, para desgraça de nós outros, não se pode abstrair do espaço
ocupado por ele. É o próprio. Ele é onipresente, ubíquo, está presente ao mesmo tempo em vários lugares.
- “Substancioso” é o indivíduo engraçado cujo conceito permanece real no tempo, como o falecido animador de programas de calouros da TV, Abelardo Barbosa “Chacrinha” que buzinava nos ouvidos dos calouros reprovados e dizia com propriedade: “Quem não se comunica se estrumbica”.
- Considerando-se suas três dimensões (Caráter, Fundamentos e Tendências), a resolução da função Estilo(b) resulta em um complexo de ações que integram modos de geração do burlesco, respectivamente, intelectivo, afetivo e volitivo.
- Observar também que associamos a geração dos estilos burlescos a determinadas disposições de ordem psicológica do agente, a saber:
. Posicionar favoravelmente o julgamento crítico do interlocutor.
. Ficar desobrigado da necessidade de experimentar sentimentos penosos.
. Ficar desembaraçado do julgamento crítico do interlocutor.
Processos de raciocínio
Formalizando o pensamento objetivo e para caracterizar processos de raciocínio, temos como ferramentas de trabalho a intuição, dedução, abdução, análise e síntese, reflexão e verificação, teoria aliada à prática, ciência aliada à técnica, que podem ser considerados como estágios discriminatórios para avaliação dos critérios de Fundamentos e Tendências.
- Fundamentos têm relação direta com o pensamento lógico ou racional, seguindo, portanto, os princípios de identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente e causalidade; “discriminando as verdades de fato e verdades de razão”, pelo menos enquanto formuladas sob o aspecto filosófico.
- Lembramos que o princípio da indução é o princípio de causalidade, identificado igualmente como Princípio do determinismo ou da Constância das leis da natureza.
Os estilos que serão apresentados mostrarão ao leitor a importância do princípio da homeóstase e da associação (v. 3.2.1) entre este e os princípios da Realidade (psicologia) e do Prazer (psicanálise), que tornamos a repetir:
Princípio da Realidade. – Substituição ou controle das exigências do “princípio do prazer” com o objetivo de adaptar o organismo às exigências da realidade, assegurando, conseqüentemente, a satisfação de suas necessidades.
Princípio do prazer. – Tendência da atividade psíquica a buscar a satisfação e evitar o pesar, sem levar em conta a realidade.
Resumindo, temos:
FUNDAMENTOS
| |||
LOGICOS
|
IDEOLÓGICOS
|
COMPORTAM.
| |
P.PRAZER
|
Orient. . para o prazer
|
predominante
| |
P. REALIDADE
|
Orient. para a realid. .
|
predominante
|
É evidente que o leitor poderá definir estilos diferentes utilizando a estrutura presentada.
No que segue, vamos apresentar uma planilha com os estilos burlescos. Sua análise será feita com base nesta estrutura de geração de estilos do Burlesco, a iniciar-se com a Categoria Gozador, estilo Crica.
j.nagado – revisões: (02/02/2007) – (27/08/2008) - (25.01.2013)
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