TAN – 05.02 – PRÊMIO PARMÊNIDES – (Filósofo Parmênides
de Eléia. (510-470 a. C)
Prêmio
Parmênides
O Prêmio (2013), destaca o filósofo Parmênides de Eleia, criador da escola Eleática,
cujos filósofos
(Pré-Socráticos) refutavam a cosmogonia e a teogonia da Grécia Antiga.
Representado por um busto de
Parmênides de Eleia, o Prêmio foi entregue ao escritor José Carlos Neves (JCN), pelo Blog Confrarias
do Riso, no dia 14.09.2014.
O Blog Confrarias do Riso, desde
novembro de 2011, divulga conceitos e temas pertinentes aos livros “BURLESCO” e “CRICA”,
deste autor, ainda não publicados. (Nagado).
Princípio
de Identidade
Em
“Travessia do Tempo”, (http://licburlesco.blogspot.com/2017/03/tributo-ao-neves-travessia-do-tempo-jc.html)
o Neves
revela, através de sua visão de vida, os
atributos do amigo Transmontano, desvendando-lhe os caminhos
certos e incertos, opções e decisões tomadas até seu destino, lembrando-nos,
dessa forma, o Princípio
de Identidade, reconhecido nos versos de “Travessia da Existência”, do Poema
de Parmênides de Eleia (530 a.C-460ª.C).
Introduzindo
a versão ontológica desse Princípio (de Identidade) do pensamento, esse poema avalia,
assim, o “ser”
(permanente) e o “não ser” (mudança), na
história da Filosofia.
“Travessia do Tempo” (JCN-2012),
visto como um texto reflexivo sobre a natureza, a existência e a realidade do Ser (ontológico), penetra as vias das
Leis do Pensamento em geral, e em particular, das regras do Senso de Humor, reconhecidas na estrutura do Burlesco.
Veja como isso ocorre.
O “Burlesco” utiliza uma base de
Fundamentos Lógicos, Ideológicos e Comportamentais em sua estrutura, definida entre os anos (2005 a
2010). (v. referência: Postagem no Blog
Confrarias do Riso)
Nessa estrutura, Fundamentais às Leis do
Pensamento, os Princípios da Lógica foram considerados aplicáveis de forma Racional :
Princípio de Identidade, Princípio de (não) Contradição, Princípio do Terceiro Excluído
e, adicionalmente, o Princípio de Razão Suficiente, eletivamente utilizado no Burlesco.
Referências:
1 A) Ensaio
de
Corcoran, J.
1999. “Laws of thought”. Cambridge Dictionary of Philosophy. R.Audi, Ed.
Cambridge: Cambridge UP. p. 489. Laws of thought are laws by
which or in accordance with which valid thought proceeds, or, that justify
valid inference, or to which all valid deduction is reducible.
Leis do pensamento são
as leis pelas quais ou em conformidade com as quais o pensamento continua
válido ou que justificam
inferência válida, ou para o qual toda dedução válida é redutível.
Leis do pensamento são regras que se aplicam, sem exceção, a qualquer assunto de pensamento, etc. Às vezes, diz-se que eles são o objeto da
Leis do pensamento são regras que se aplicam, sem exceção, a qualquer assunto de pensamento, etc. Às vezes, diz-se que eles são o objeto da
lógica. A expressão, raramente usada exatamente no mesmo sentido por
diferentes autores, tem sido associado com três expressões igualmente ambíguas:
diferentes autores, tem sido associado com três expressões igualmente ambíguas:
a lei da identidade (ID),
a lei da contradição (ou não-contradição; NC),
e a lei de meios excluídos (EM). (ou terceiro excluído)
O ensaio relata aplicações dessas três leis (ou princípios):
-
como proposições da ontologia (ESTUDO DO SER) formal;
- em trabalhos mais antigos, como expressões para princípios de metalógica sobre proposições:
- meados para o final de 1800, usadas para denotar proposições da álgebra booleana sobre classes;
- A 'lei da não-contradição "e" lei de meios excluídos' também são usados pelos princípios semânticos da teoria dos modelos relativos a sentenças e interpretações.
2.
B)Postagem no blog Confrarias do Riso - BURLESCO - Modelo Estrutural - (cont.02)
B)Postagem no blog Confrarias do Riso - BURLESCO - Modelo Estrutural - (cont.02)
http://licburlesco.blogspot.com/2012/09/3-burlesco-modelo-estrutural-cont02.html
No início do século XX, tendo Ferdinand Saussure (linguista) como
precursor do Estruturalismo, Jacques Lacan, Roland Barthes, Levi-Strauss, Michel Foucault, e Jacques Derrida procuravam, nos
diferentes insights das ciências humanas (linguística, antropologia, história e psicanálise), as bases
(significantes e significados) para explicar o sentido da realização individual
e coletiva do homem. (v. - Semiologia e Estruturalismo, texto
informativo no Burlesco) ...
Conclusão
Falamos da importância do filósofo Parmênides de
Eleia na Filosofia Ocidental, mormente no desenvolvimento das Leis do Pensamento, argumentado pelo Princípio de Identidade (e pelo Princípio de Contradição).
"Travessia do Tempo", é mais uma marca merecida do "Tributo ao Neves", que os nossos amigos irão reconhecer neste Blog. (atenção, compadres da SAIL)
(continua)
Caro Nagado, de filosofia entendo muito pouco, pois minha área é a Economia, que não exige muito conhecimento filosófico. Leia os dois artigos da Pag. 2 do Estadão de hoje e verá quem foi meu Gurú... Mas o fato de ver você esculpindo e o Neves com o prêmio, já me fizeram ficar feliz. Parabéns a ambos! Abraços Freitas
ResponderExcluirNicanor, li os artigos e felicito os autores pela histórica referencia ao grande economista e pensador Roberto Campos, seu guru, cujo pensamento liberal antecipou o desastre do socialismo Venezuelano ("O socialismo prometeu o paraíso. Mas não conseguiu garantir o abastecimento de papel higiênico") e, também criticou as Estatais ("A diferença entre a empresa privada e a empresa pública é que aquela é controlada pelo Governo, e esta por ninguém."Senador (1983-1991), suas ideias liberais estão no corpo da reforma trabalhista pretendida pelo governo Temer (2017). E esta reforma tem muito a ver com o Emprego, uma das questões fundamentais da Economia. Fico feliz por ter reconhecido as chamadas Leis do Pensamento no texto postado. Obrigado pelo comentário. abraços - Nagado (28.04.2017).
ExcluirNagado, confesso-me surpreso com a analogia da minha crônica "Travessia do Tempo" com a "Travessia da Existência" de Parmênides, um dos primeiros grandes filósofos gregos pré-socráticos. Ganhei esse prêmio há uns 3 ou 4 anos atrás, mas até hoje desconfio que eu fui o único participante do concurso. Eu o guardo com muito carinho e, sobretudo, honrado por ter o mérito de vencê-lo. Grande abraço.
ResponderExcluirCaro Neves, o Premio Parmênides o elegeu como grande debatedor das questões de Filosofia neste blog, ajudando-nos a esclarecer, por exemplo, as diferenças entre os filósofos pré-socráticos, cosmológicos, adeptos da physis, e os filósofos da Escola Eleática, criada por Parmênides de Eléia, adeptos da ontologia. Agradeço sua participação.
ExcluirNeves, fiquei mais surpreso que você com o resultado da análise que fiz da analogia dos textos, mas acho que valeu a pena o esforço, que mostramos a seguir:
Verificamos que o último parágrafo de “Travessia do Tempo” contém traços herdados de uma cultura acostumada a interpretar os sentidos das palavras, sugerindo a possibilidade de analogia literária dos dois textos, aproximados por uma entidade metafórica comum (ponte). Veja esse parágrafo e a minha análise:
“Talvez ainda não tivesse tocado nessa realidade mais cedo – que começa em torno aos 45 – porque passou mais de 30 anos na mesma empresa. Sobram-lhe experiência profissional e intelectual, acima da média. Mas o paradoxo é que também lhe falta/sobra empregabilidade. Agora, quase no extremo crepuscular da ponte que liga as margens etárias, está bem próximo de completar a travessia do seu tempo.”
A ETERNIDADE
É CAMINHO SEM VOLTA,
COMO A IDADE.
(jn-2001)
Analogia
A Analogia (afinidade, identidade, semelhança entre coisas diferentes) literária, baseada em uma análise hermenêutica dos termos (significado ontológico e epistemológico) dos títulos “Travessia do tempo” e “Travessia da Existência”, aproxima a metáfora do tempo (que liga as margens etárias) à metáfora da existência (ponte do conhecimento). O crepúsculo (eternidade), como estágio da existência realiza nessa travessia interior solitária, finalmente, a identidade do lusitano que associa o determinismo ao seu caráter intimista.
Sintetizando a metáfora do ser humano, o Transmontano diria: “Sampaio é do tamanho do mundo!”.
O Tributo
Neves,
Muito obrigado! Meu haicai pegou uma filosófica carona na sua “Travessia do Tempo”.
Caro José Nagado, agradeço a lembrança e parabenizo você e o Neves. No entanto, gosto de ser franco, não estou com tempo para refletir sem pressas nos textos acima. Um abraço, Luiz
ResponderExcluirCaro Luiz Roberto, ok! "O tempo é a maior aflição do ser humano e vencê-lo é um grande desafio."Resolva suas questões prioritárias e depois poderá apreciar ideias que nos seduzem pelo universo de identidades que propõe, em cada texto, debates conexos com os momentos que vivemos. Obrigado Luiz Roberto.Um grande abraço.! (jn)
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