Cassio Carvalheiro

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

TRIBUTO AO NEVES - O5.07 CRÔNICAS DE JOSÉ NAGADO - 01




TAN 05 – NEVES E O BLOG CONFRARIAS DO RISO

TAN O5.07 CRÔNICAS DE JOSÉ NAGADO - 01
http://licburlesco.blogspot.com/2017/02/tributo-ao-neves-o507-cronicas-de-jose.html

TAN 05.07.01   - Crônicas

Fotos de São Paulo (1)

Fotos de São Paulo (2)

Ver links:
http://licburlesco.blogspot.com/2014/01/cronica-fotos-de-sao-paulo-2001.html
http://licburlesco.blogspot.com/2017/02/cronica-fotos-de-sao-paulo-2.html


Em 2013 divulguei através de e-mail estas velhas crônicas (2001) minhas, postadas também no blog, em homenagem ao aniversário de São Paulo.

PARABÉNS SÃO PAULO !

O amigo Neves, experiente profissional do mundo livreiro, expõe argumentos “ad autoritatem” para desenvolver uma tese distinguindo proposições sociológicas e/ou filosóficas no texto, que jamais teríamos condições de debater. E ele faz isso, com seu humor habitual mas com excessiva benevolência em relação ao autor do texto.
Mais um vez, obrigado, Neves!

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·         Re: AMO SÃO PAULO - CRÔNICAS‏
26/01/2013
Para José Nagado, jaymerosa@terra.com.br, nicanordefreitas@gmail.com, IDIR Martin, Breno Vianna, lidia shiozuka, Luiz Bonadia, Moacyr Kamiya, modestof@usp.br, joseluccas@uol.com.br, Wilson Roberto Gava, leo_vr@terra.com.br, Takawo Tokunaga, Takashi Kinugawa, Milton Teraoka, girlaneoliveira@hotmail.com

Nagado

Sobre as crônicas, título e textos não poderiam representar melhor um ao outro. Não vejo as fotos, mas posso sentir cada intermitência de click e projetá-las na minha mente, ao seguir apenas tua narração. Além disso, quase todas as minhas atividades fora de casa, entre 1965 e 1973, foram vividas nessa zona (oops, digo, região) descrita pela primeira crônica, e frequentei todos os cinemas mencionados nela. Foi um mágico retorno aonde estava a verdadeira pulsação de São Paulo. 

A segunda crônica talvez seja mais importante ainda, pois demonstra o teu esforço em resgatar lugares históricos que a modernidade e as gerações mais jovens tendem a esquecer, ou simplesmente a não dar-lhe a menor importância. A metáfora do teu filho a dizer que o que ele mais gostou no Ipiranga foi o"sorvete e a pipoca" diz tudo.

O Nagado escritor de crônicas e Hai Kais é, definitivamente, de quem mais me aproximo. Talvez porque tenhamos almas iguais, embora de origens tão distantes. Já quanto aos cérebros..., não consigo acompanhar esse que escreve sobre o Burlesco, ainda que eu tente e retente. A tua intelectualidade abusada e abusiva me deixa aparvalhado na interpretação das teorias expostas, e humilha meu pobre cérebro lusitano. Confesso que me sinto mais à vontade ao ler sobre o racionalismo kantiano na "Crítica da Razão Pura". E agora que fizeste uma sociedade no "nexo Berg-Nagado", a soma de ambos na fórmula matemática proposta me parece mais inatingível ainda.

E sobre o "Princípio do Terceiro Excluído"? A teoria de que não há meio termo entre uma "afirmação" e uma "negação" não me parece razoável nem convincente. Eu entendo que haverá sempre um "talvez" que divide equânime e infinitamente as possibilidades alternativas aos que parecem juízos pétreos. Seria como negar ao paciente a possibilidade de um terceiro, ou quarto, ou infinitos juízos sobre a sua doença sobre dois diagnósticos iniciais contrários. Ambos podem estar certos; só um pode estar certo; e ambos podem estar errados, diante de um terceiro ou mais diagnósticos. Enfim, gostaria muito de ler outros comentários sobre os temas do Burlesco para sentir outras percepções. 

Um grande abraço, e um bom fim de semana a ti e aos teus leitores.

Neves - 26/01/13

05.02.2013
Caríssimo Neves
É muito estimulante receber seus comentários que, além da demonstração de amizade e plena   cumplicidade intelectual, procura com um certo véu de humildade, pleitear o acesso de interlocutores para os (herméticos) textos do Burlesco postados no Blog Confrarias do Riso.
Concordo que a complexidade do texto do Burlesco justifica a ausência de interlocutores no Blog, e que as Crônicas e Haicais, por sua simplicidade, recebem mais atenção e comentários dos leitores, mas estes são gêneros apenas eventualmente postados no Blog.
Citando “Crítica da Razão Pura”, o amigo Neves nos lembra que  partilhamos  do mesmo ponto de vista quanto á faculdade de conhecer, o quê nos permite desfrutar do conhecimento empírico (ou a posteriori) e do conhecimento puro (ou a priori),  não como uma vassalagem intelectual como pressupõe seu argumento   (“A tua intelectualidade abusada e abusiva me deixa aparvalhado na interpretação das teorias expostas, e humilha meu pobre cérebro lusitano”) e sim como uma busca pela justificativa racionalista ou empirista da epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, ramo da filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento
Muito a vontade para falar sobre o racionalismo Kantiano, o Neves certamente já percebeu que o  entendimento do Burlesco deve ser procurado através da sua capacidade de julgar , dependente  do chamado senso comum, dote natural que nenhuma escola pode remediar ou para cuja carência dessa capacidade de julgar, denominada de estultícia, não há remédio algum. (abs. Nagado)
(Continua)

nagado

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