(MINI CRÔNICA - lembrança em um lenço de papel...)
UMA DESPEDIDA
Cheguei com meu pai,
Toquei-lhe a mão gelada.
Seus dedos curvaram-se,
Procurando o calor da minha mão.
Entrevado terminal,
Seus entes queridos
Já não choravam.
Pediam a clemência Divina.
Seus olhos se abriram,
Guardo na minha memória,
E a voz rouca e fraca,
Chamou meu nome
Corpo inerte,
Órgãos falidos,
O cérebro mortiço,
O fim da vida.
A morte.
(J.Nagado-19x4)